PAULO AFONSO – Há pouco, um trabalhador que chegou da Paraíba, dos mais de 500 que ainda estão por lá, deu entrevista à RBN, e contou como tanta gente caiu no canto da sereia, de que haveria centenas de postos de trabalho na cidade paraibana.
“Os primeiros que foram passaram dez dias na pousada, tiraram fotos e tudo, então os outros viram, e desceu. Mas chegando lá foi tudo diferente”, diz o homem que não foi identificado pela reportagem.
Depois de o golpe ter dado certo, mais de 500 pessoas ficaram sem saber o que fazer. Sendo assistidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Souza. “Eles levavam biscoito, pão, e as pessoas que tinham pena da gente levavam 10 reais para comprar pão, mortadela, refrigerante etc.”
De acordo com o homem, o prefeito deu um ônibus, eles pagaram 60 reais e chegaram à Delegacia Territorial de Paulo Afonso. “Os outros ficaram lá ao relento, estão dormindo no chão, com alguns colchões que deram. O colégio que deram não cabe todo mundo.”
Misael da Atlântico, prefeitura e a vereadora Leda (PDT), disponibilizaram mais ônibus que devem chegar logo mais em Paulo Afonso, com a outra parte dos trabalhadores.