PAULO AFONSO – Antes de mais nada, a montagem que ilustra o post, mostra o fracasso do PT que deixou forte erosão em suas bases, tanto que, a esta altura, vem ser Raimundo Caires (PRB), 12 anos longe do poder, o único nome até aqui, capaz de resolver a parada entre Luiz de Deus (PSD) e Anilton Bastos (Podemos) no caso de ambos serem candidatos.
Vale dizer também: a política envelheceu.
Pois bem, para um político dar o dito pelo não dito, são dois palitos, como se diz no popular. Eis que Raimundo Caires repete quantas vezes lhe perguntarem o seguinte: “Eu e Anilton vamos para a pesquisa, se ele estiver melhor, eu serei seu vice, caso contrário, eu sou o pré-candidato a prefeito.”
Mário Júnior, então rubro de amores, há menos de dois meses, dizia que “Anilton milita no mesmo campo que ele agora [ou seja, na oposição]”, não tardou muito, e, imediatamente, o nome da matriarca, Ena Vilma Negromonte foi apontado como sendo o ideal para ser a vice de Anilton.
Inclusive, Ena até fez elogios ao ex-prefeito. Tendo em vista que Mário não pensa no hoje, mas no amanhã [quando for disputar o 3º mandato consecutivo na Câmara Federal] alguma garantia dessa incipiente aliança com Anilton há de querer. Já que para chegar até ele, no meio do caminho, deixou o PP manco.
Mas se só tem uma vaga para vice
Conversando esse intrincado assunto com interlocutores de Anilton, ouvi o seguinte: “A nossa proposta é de uma candidatura conjunta, com projetos que vão incluir todos, será um governo para avançar em vários pontos o município, por isso cada um deles tem grande importância.”
O negócio é combinar com os russos
Quem conhece bem as figuras acima já sabe qual será a resposta, né?, para a ‘candidatura conjunta’ e sabe quem pode ganhar com isso: aquele que não entrou na conversa: Mário Galinho (SD).