PAULO AFONSO– A chegada de Mário Galinho (PSD) ao poder revela nuances então desconhecidos do gênero. Nenhum político, desde Abel Barbosa – ao menos que se tenha conhecimento- admite pessoas e demite dias depois, quando não, um mês depois – caso do ex-vereador Keko – este sem pagamento-, numa sequência de humilhações jamais imaginada.
Há pouco, Paulinho, filho da ex-servidora da prefeitura, Lurdinha, conhecida, ‘Lurdinha do Povo’, que foi candidata a vereadora, fez um desabafo à RBN, sobre mais um caso de humilhação experimentado por sua mãe.
O rapaz tinha tom de revolta na voz por dois motivos: o primeiro, porque realmente é incompreensível o que pode fazer um prefeito nomear alguém para, dois dias depois, mandar embora, e, se não bastasse isso, o julgamento em cima de Lurdinha, de cujo trabalho todos conhecem.
“Ele (Galinho) admitiu dia 26, e demitiu 29. Para mim é uma falta de respeito com a profissional, uma humilhação muito grande. Falta de sensibilidade, de amor, de humano. E o que me deixa mais triste é ver pessoas que se aproveitam, que entram nessa demissão e vir com mentiras”, diz Paulinho.
O rapaz enfatiza que sua mãe “não se vendeu” e que vai às últimas consequências contra quem insinuou tais fatos, prossegue: “Eu não deixar isso quieto não e ela vai ter que provar qual foi o dia em que a minha mãe se vendeu para estar no governo de Mário Galinho.”