PAULO AFONSO– O líder da oposição, debochado, autêntico e, como ele gosta de dizer “sem rabo preso” com ninguém faz tanto sucesso nas redes sociais e nas ruas, que, seu brilho, está incomodando colegas que, antes, estavam acostumados à ribalta, e agora, amargam a solidão do beco da prefeitura. Pois, lá, o chefe de gabinete sequer os deixam avançar à sala do prefeito.
Jailson Oliveira (Progressistas), está abafando, como a gente dizia antigamente. Mais tanto, que, na sessão de hoje (07/abr), a colega Evinha (Solidariedade), no ostracismo político, direto do planeta perdido, pegou uma carona no sucesso dele, em vão, já que a plateia presente, gritava seu nome enquanto ela descia o pau na tribuna
Ela dizia:
– “Onde você estava quando eu era oposição etc. etc?”
E o povo:
-Jailson! Jailson!
Quando o vereador da causa dos demitidos que estão passando privação, finalmente subiu ao púlpito, explicou ao colega Rubinho (Mobiliza), que a sua esposa trabalha na área da saúde há 20 anos.
“Ela está na prefeitura há 20 anos, é muito admirada lá, e se for demitida é por perseguição política, não é incompetência.”
Rubinho, entretanto, retorquiu. “Eu sou governo e a minha mulher não está.” Eis que Jailson, com uma cara de malandro, quase rindo, cravou: “Aí é com o prefeito, não é comigo.”
Foi nesse clima que, enquanto Jailson discursava a PM presente à sessão arrastou um popular que gritava da galaria. E, ainda em resposta a outro vereador, nesse caso Beto Doido (MDB), Jailson adiantou a criação de um projeto que pretende rodar a cidade e dar apoio ao cidadão pauloafonsino desamparado pela má gestão do prefeito Galinho (PSD), trata-se do “Me acuda!”
“Terá um número de Whatsapp e toda a minha assessoria irá usar esse colete, nós vamos trabalhar e andar pelo município e eu vou conhecer todos os problemas da cidade. Estou bem de saúde e com vontade de trabalhar, vamos ajudar o nosso povo”, disse, animado com a repercussão do trabalho.
Em tempo: Eliézio (Mobiliza), comentou os 100 dias de Galinho e encerrou dando “boa noite”, deixando claro que se trata do maior apagão administrativo de que se tem notícia. Ainda que tenha sido involuntariamente.