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Paulo Afonso-BA, 19 de novembro de 2024

Transição: funcionalismo técnico tenta se valer de influência sobre novos secretários para se manter na prefeitura “São as cobras criadas”

PAULO AFONOS- Alô! Você ligou para mim? Pergunto porque às vezes me confundo com o Whatsapp. Vem à mente o funk da Tati Quebra Barraco: piririm, piririm, piririm/Alguém ligou pra mim/…

-Sim, liguei. Responde a voz rouca e preocupada do outro lado. Eis que hoje, não a patricinha, mas a futura chefe da Sedes andou por lá, e, a voz, já trêmula me disse: “Jesus do céu/ a tal é amiga da fulana, será que ela vai ficar?.

-De jeito nenhum, que Galinho (PSD) não é doido! Arrisco-me. Acho que ele pode não ser doido, mas besta é até no caminhado.

Vamos ao que interessa. Há pouco outra funcionária da Sedes, também ao telefone, se queixava da influência que terá na composição do novo governo um sem-número de pessoas que não mexeram um dedo para que a campanha do Galo saísse vitoriosa das urnas.

“Esse pessoal ficou na entoca e não participou ‘abertamente’ da campanha de Marcondes (Progressistas) pensando em se safar para continuar com Galinho, são umas cobras criadas em cativeiro da mais alta periculosidade”, diz a fonte sob a condição de sigilo.

Ainda sobre a transição, a parte política que apoiou Galinho teme ficar a ver navios porque o objetivo, dizem as más línguas “é de um governo com equipe altamente técnica.”

O bom de ser técnico é que, em breve, outros secretários aparecerão.

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