PAULO AFONSO- Eu sou testemunha ocular da história. Quando fui cobrir a caminhada de ACM Neto (União) na reta final do pleito de 2022, o prefeito eleito Mário Galinho (PSD), na ocasião, candidato a deputado estadual, causou mal-estar em adversários, porque eles não conseguiam encostar em ACM, dado o abraço musculoso do Galo, pé ante pé, com o então candidato a governador do estado. Era um grude insuportável.
Àquela altura, se pudesse também andaria beijando a testa de ACM. Aliás, beijo na testa é coisa de Judas.
O fato: Galinho foi à cidade de Chorrochó porque o governador do estado tem uma relação distante e fria com Paulo Afonso. Se o prefeito não sair atrás dele, dificilmente o verá.
Após a vitória, esteve no município em duas ocasiões, minto, foi uma única vez. Durante a eleição municipal, Jerônimo, como dizem os jovens “não deu ousadia”, ficou neutro pela intervenção cirúrgica dos Otto.
Um político-recém eleito que vai beijar a testa de um governador que claramente não prioriza o seu município, num gesto explicito de sabujice não deixa muita expectativa no horizonte, mas explica o porque do desprezo dos políticos do estado aos pares de Paulo Afonso.
Foto: Portal PA4