PAULO AFONSO– O vereador Marconi Daniel (PT), então candidato a prefeito, sustentava que enfrentava um consórcio político, daí o motivo de ser um pleito injusto. Para ele, existia um chapão unindo os candidatos Galinho (PSD) e Marcondes (Progressistas) a que, também, alcunhava de ‘prefeitura A e B’.
Marconi explicava àqueles dias que, não existe adversário político com indicações de vereadores trabalhando na prefeitura e, de mais a mais, todos que impediram o prosseguimento da CPI, quando a oposição obeteve chances na Justiça, se tornaram justamente os aliados de primeira ordem do prefeito eleito.
Para aclarar as dúvidas, o vereador propôs o desarquivamento da CPI, e com maioria na oposição, sofreu um golpe. “O assunto foi silenciado porque está claro, não agrada aos grupos políticos eleitos”, disse.
“Uma vez que essa Casa tem o direito fazer a fiscalização, mas se prevaricou a Justiça vai prevalecer. Ficou claro aqui o arrumadinho com o prefeito, porque ninguém quer a CPI, mas nós vamos à Justiça e quem dever que pague!”, acrescentou Daniel.
Nós precisamos mostrar a transparência do dinheiro público, insiste Daniel: “Não vou me calar, a cada dia só está aí a prova de que eu disputei a eleição contra dois grupos políticos num só; está provado: a política de Paulo Afonso permanece sob o domínio de Luiz e Paulo de Deus – porque se a gente não abre uma CPI é para não apontar os seus respectivos erros.”
Reunião, almoço e conversa para escolher o novo presidente, mas ninguém trata da CPI, denuncia o vereador: “Ninguém aqui trata que tem gente perdendo a visão por falta de tratamento do glaucoma, o holofote é a presidência e o povo entregue.”
Daniel afirmou que vai imprimir todo o conteúdo da CPI. “O meu papel até 31 de dezembro é exercer aquilo que o povo me outorgou. Veja que não houve mais a transição, o prefeito eleito silenciou, poderia está lá pedido a CPI, enquanto ele silencia o povo grita e chora porque é vítima de um jogo político.”
