BTN– De saída é preciso reconhecer que, passada a Ponte do Pctran, o complexo de bairros precisa ter fomento e incentivos próprios para também, à semelhança do que acontece no centro, ter o período do “arrastado da chinela” como gerador de renda.
O arraiá, que foi retomado após uma parada de quase 2 anos – a 1ª edição aconteceu ainda na pandemia- contou com apresentação da quadrilha Arrastapé, mostrando toda a tradição das nossas danças juninas; com a dupla Deiziane e Júnior Siqueira e a banda G2, responsáveis por não deixar ninguém parado numa das noites mais fria do período.
Além dos shows, a noite seguiu com sorteio de prêmios através dos cupons que foram distribuídos nas empresas patrocinadoras, uma forma de fomentar as vendas no comércio local. “Muitos comerciantes reclamam do trabalho árduo e do pouco retorno financeiro, mas é uma alternativa para vencer as muitas dificuldades”, avalia Elislécio Ferreira, articulador do projeto.
Ainda sobre o arraiá do comércio do BTN, cumpre informar que a prefeitura disponibilizou uma excelente estrutura que serviu sob medida para abrigar os barraqueiros, o pessoal que foi vender a comida e a bebida da festa.
“Gostaria de agradecer o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas [CDL], da prefeitura municipal de Paulo Afonso e das forças de segurança: polícia e Corpo de Bombeiros que foram parceiros de todo o planejamento de segurança para a população”, acrescentou Jaciede Rodrigues, uma das empresárias envolvidas no arraiá.
Ainda não foi para ambos os lugares, centro e BTN, um São João cujos comerciantes tenham vivido uma alvorada nas vendas, resta comprovado, no entanto, que eles não estão mais dispostos a perder dinheiro dependendo de uma mínima organização do setor público. “Nós estamos atentos e vamos cobrar que haja mais empenho da prefeitura na organização dessas festas, temos outras à vista, apesar dos desafios, o espírito é de retomada”, concluiu Jaciede.
Fotos ASCOM/Jaciede; texto: produção Jaciede e Painel Ivonelima.com.br