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Paulo Afonso-BA, 23 de novembro de 2024

Prefeitura deixa Praça dos Apóstolos no escuro e frustra empreendedoras que fariam a 2ª Feira para o Dia das Mães “Prejuízo e indignação”

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PAULO AFONSO– Sobreviver num município sem tração econômica e cujo governo municipal mostra-se incapaz de criar oportunidades de ocupação é um desafio diário para milhares de pessoas, especialmente as mulheres, que hoje são em grande maioria responsáveis pelo sustento da família.

Então, como é preciso arregaçar as mangas e lutar todos os dias, um grupo de mulheres artesãs, do BTN, se organizou para fazer a 2ª Feira de empreendedorismo e artesanato que seria posta na Praça dos Apóstolos, na noite deste sábado (11/mai), como ocorrido no ano passado, na véspera do Dia das Mães.

Tia Neide – líder das empreendedoras- procurou a prefeitura no dia 23 deste mês, pagou a taxa para utilização da Praça e seguiu com sua organização. As empreendedoras gastaram dinheiro e tempo para preparar os produtos que iriam expor hoje à noite, em vão.

Quando chegaram à Praça para montar a Feira, verificaram que não tinha iluminação, como, aliás, está praticamente todo o bairro. “Como é que podemos fazer a nossa feira com as artesãs no escuro, é uma falta de respeito, de consideração porque essa Praça nunca funcionou direito a iluminação desde que foi inaugurada”, desabafa Tia Neide, em vídeo divulgados nas redes sociais.

O mais impressionante é que ao procurar o secretário responsável pela subprefeitura do BTN, ele teria dito a Tia Neide que “não sabia da Feira”, como se, independente da Feira, a Praça não devesse ter iluminação adequada.

O mais revoltante de tudo isso é ver as mulheres que já não têm oportunidades, mas que fazem de tudo para sobreviver com honestidade, à mercê da sorte, com o trabalho e o empenho financeiro sem rumo, sem saber o que fazer na véspera do dia das mães.

“Hoje eu entrei em contanto com o administrador do bairro e ele disse que não sabia que isso ia acontecer”, reforma Tia Neide.

“Eu fiz minhas coisas para vender na Praça, mas cadê a luz?”, pergunta uma das empreendedoras, enquanto a outra se diz “triste”, pois não sabe o destino que terá os arranjos de flores e as cestas que fez para vender: “Eu estava tão empolgada e fiz as cestas de café da manhã para vender à noite e entregar as mães amanhã.”

As flores vão murchar…

É absolutamente inacreditável o que acontece em Paulo Afonso.

O Painel procurou, por dever de ofício, apenas, ouvir a prefeitura. Se chegar alguma explicação sobre o mencionado nesta matéria será divulgado imediatamente.

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