PAULO AFONSO- Pela primeira vez desde que a bancada de oposição é maior no Parlamento, foi possível observar um posicionamento que contemplou o que a população. O salário pago a dois prefeitos, sendo que, como é sabido, o prefeito licenciado Luiz de Deus não tem mais condições de voltar à vida pública, é uma das maiores afrontas ao contribuinte – entre tantas.
Direto ao ponto: a Câmara não corta o salário, mas ao rejeitar o atestado dado por uma médica e exigir um laudo de uma junta médica sobre o real estado de saúde de Luiz de Deus, cria as condições para, enfim, acabar com esse absurdo.
É impressionante o comportamento dos vereadores da bancada de situação, simplesmente não tiveram coragem de assumir o compromisso de continuar pagando o salário ao prefeito e se abstiveram do voto. Jailson Oliveira (União) chegou a dizer que “a gente sabe a situação de Luiz de Deus.”
Será que ele sabe como está a situação de quem não tem os mesmos recursos do prefeito?, a oposição segurou a onda firme e liderada pelo vereador Jean Roubert (PSD), votou “sim” pelo relatório que rejeitou o atestado.
Com exceção de Leda (PSDB) que está ausente por motivo de força maior: Bero do JB (PSD), Marconi Daniel (PT), Gilmário Marinho (PSD), Paulo Tatu (PSDB), Evinha (Solidariedade), Macário (PSDB) Keko (Avante) e Jean (PSD), corresponderam com os seus respectivos votos aos reclames da população e abriram o caminho possível para corrigir uma aberração.
Abstenções: Valmir Rocha (PCdoB), Jailson Oliveira (União), Bero do Jardim Aeroporto (União), Zezinho (Progressistas).
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