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Paulo Afonso-BA, 16 de maio de 2025

Em ascensão há 6 anos, Galinho já passou a fase de fenômeno e se consolidada como político maduro

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PAULO AFONSO- O predomínio do grupo do prefeito licenciado Luiz de Deus, durou três longuíssimas décadas. Agora, com um governo tampão tropeçando de algaroba em algaroba, pode-se imaginar que o saldo político desse período não deixou o que se aproveite.

É um juízo errado. Não é possível desprezar os governos de Anilton (MDB) e Paulo de Deus. A questão é outra: o modelo arcaico do emprego na prefeitura e de um comércio impulsionado com a renda vinda do trecho, nos bons tempos de crescimento do país, dia muito se mostraram insuficientes para uma cidade que conta hoje com quase 120 mil habitantes.

Mário Galinho conversa com cidadão durante PGP.

Esse é o ponto crucial para que se entenda a rejeição da maioria da população aos políticos ou sistema político cujos resquícios forma uma das pontas da polarização cristalizada nesta eleição.

A outra ponta, na qual está o pré-candidato a prefeito Mário Galinho (PSD), surgiu em meio a este desgaste com frutíferos 525 votos, na eleição municipal de 2016 – que lhe rendeu uma vaga na Câmara, para, 8.618 dois anos depois, com muito barulho e vídeos ruidosos, se transformar em fenômeno eleitoral em 2018 com seus  para deputado estadual.

Mário saia da rabeta da última eleição e atingiu o 2º lugar com 15, 9% dos votos válidos. Desde então cresceu em capilaridade de forma assombrosamente silenciosa, enquanto Anilton e Luiz se digladiavam na campanha de 2020.

Ascensão de Galinho é contínua desde 2016.

As urnas mostraram que havia um motor na campanha sem ronco que carregava o anseio da maioria dos eleitores, há muito tempo sem representatividade. O gás só arrefeceu na parte mais dispersa do município por falta de tempo. Tivesse mais dias, a área rural teria endossado o veredicto urbano: não dá mais Luiz de Deus. Seu tempo passou.

Galinho obteve 22.210 votos o que correspondeu a 38,27%, vale dizer: com surras memoráveis em redutos dos Deus. Aconteceu, enfim, a transição política por vontade da população que dura quatro anos, que tem dia e hora para acabar e com cujo governo não sabe como travar.

Político jovem, Mário vem escalonando o poder e digerindo situações extremas, dialogando, revendo acordos, ouvindo, ponderando, no entanto, sem perder degrau, em ascensão contínua.

Líder carismático de apelo infantil até, é Galinho, da criança, do jovem e adulto. Fruto da erosão de um modelo político ultrapassado, findando, mas que felizmente possibilitou que brotasse de forma espontânea e firme a alternância na presença de um jovem, sem eira nem beira, mas com luz e força próprias que vão garantir ao município transpor a tempestade.

 

 

 

Fotos: ASCOM/MG.

 

 

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