PAULO AFONSO- Houve por parte da bancada antiga, resumida a três vereadores, Marconi Daniel (PV), Evinha (Solidariedade) e Jean (PSD), muito apego à verba de liderança- 29 mil reais- que antes era dividida apenas entre eles, tendo um saldo individual de 9 mil reais.
Agora, com a chegada dos 5 vereadores, Paulo Tatu (Progressistas), Gilmário Marinho (Podemos), Zé de Abel (Podemos), Pedro Macário (União) e Keko do Benone (Avante), o recurso será pulverizado. Esta foi a razão do ‘atraso’ na resolução do líder. “Quiseram garantir mais um mês do dinheiro da liderança”, comentou ao Painel um vereador.
Um apego ilusório e inútil. Assim que foi anunciado que a bancada de oposição sofreria ajustes, se fazia necessário escolher o novo líder para passar a seguinte mensagem à sociedade: o grupo em torno do pré-candidato a prefeito Mário Galinho (PSDV) está unido.
O impasse em torno da questão gerou dúvidas e muito desgaste nos bastidores. Galinho sofreu pressão diária dos vereadores para colocar os pingos nos is, e, finalmente, antes do retorno das sessões legislativas, amanhã (16/fev), a oposição terá um líder.
A reunião reservada foi marcada para amanhã na Câmara.
Para além das questões políticas em torno do novo líder da oposição, há também que se observar os cargos e contratos que são garantidos por acordos entre o presidente da Casa, Zé de Abel e o governo, uma vez que não existe mais nenhum vínculo entre eles.
Um dos motivos que segura essa reforma administrativa na Casa, é o fato de que o governo ainda está segurando a caneta, não há notícia sobre demissões na prefeitura que tenham atingido o pessoal de Macário ou de Zé, por exemplo. Mas todos se perguntam: até quando? E nessa dúvida as coisas se mantêm como antes, mas há tensão no ar.