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Paulo Afonso-BA, 22 de novembro de 2024

“Com Marcondes o diálogo é zero, mas a responsabilidade é nossa”, diz Gilmário alertando que o barco do governo afundou

PAULO AFONSO– O vereador Gilmário Marinho (Podemos), ainda na base governista, se antecipou ao tombo que o governo levaria dali a poucas horas, na sessão desta segunda-feira (11/nov), última do ano.

Antes Gilmário listou uma série de compromissos que manteve com população, mas pelo descaso do governo, não pôde cumprir, um deles, foi a reforma do Campo do Guarani, no BTN 3, para o qual, Gilmário destinou uma emenda impositiva de 140 mil reais.

A obra está parada e o secretário de Infraestrutura, Chico, que é uma espécie de sombra do prefeito em exercício, sequer atende aos telefonemas do vereador para maiores esclarecimentos. Assim é para qualquer assunto que Gilmário tenha tentado.

Não à toa que outros vereadores na mesma situação, devolveram o desprezo com que são tratados pelo chefe do Executivo, dando-lhe um Orçamento pequeno que logo será pulverizado, e terá que voltar à Câmara para o crivo dos parlamentares, se quiser governar. Foi uma surra!

“Por onde eu ando são muitas as queixas, por isso nós devemos ter cuidado. Eu vou votar apenas os 30% para que a gente tenha o controle do Orçamento do nosso município”, antecipou.

Gilmário explicou ainda que, na época em que votou por mais flexibilidade, o governo era diferente, conversava com a base. “A gente era questionado, mas a gente sentava e tinha explicações”, diz e prossegue Gilmário: “esse ano quando eu ainda era líder ouvi lá que se em 22 foi difícil agora seria pior. Com Marcondes não tem diálogo, mas a responsabilidade é nossa de fazer a coisa como a legislação permite.”

 

A votação da emenda ao Orçamento do vereador Jean Roubert (PSD), dando apenas 30% de margem para o governo ficou por 10×5.

 

A favor:

Jean (PSD), Evinha (Solidariedade), Marconi (PV), Keko (Avante), Macário (União), Bero do JB (PSB), Gilmário (Podemos), Paulo Tatu (Progressistas), Zezinho (Progressisas) e o presidente da Casa, Zé de Abel (Podemos).

Contra: 

Leco (PSD), Leda (PDT), Bero do Jardim Aeroporto (União) e Jailson Oliveira (União).

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