PAULO AFONSO– O líder da oposição, Marconi Daniel (PV) fez parecer que houve reação apressada à sua ida a Brasília, no sentido de os políticos temerem ficar de fora do processo de federalização do Hospital Nair Alves de Souza.
Pré-candidato a prefeito, Daniel sabe que, se agisse como o genitor do menino, além de afugentar futuros apoios, ainda corre o risco de, à medida que a obra demore, arcar sozinho com as cobranças que virão.
Daniel foi sábio, compartilhou o esforço tornando-o coletivo, lógico, contrapondo-se à gestão, a quem responsabilizou pelo retrocesso do Hospital. “Exerço o meu papel, cumpro a minha função, não tenho ego, muito menos quero tratar com vaidade, querendo dizer que sou dono disso ou daquilo outro, mas parabenizo à classe política por esse feito, agora o Hospital Nair será universitário”, ponderou o líder.
De acordo com Daniel, o ministro da Educação Camilo Santana vem a Paulo Afonso inaugurar o novo prédio da Univasf, “porque nem isso o governo anterior teve a coragem de fazer.”
É um momento de comemoração, prossegue Marconi, “Se nós da oposição não tivéssemos compromisso, estaríamos aí no quanto pior melhor, não fomos nós o causadores do caos, mas não, o meu compromisso é com a saúde da população e por isso nós corremos atrás.”
Marconi também agradeceu à presteza do presidente da Câmara, Zé de Abel (Podemos) que disponibilizou as diárias imediatamente e as passagens para que ele fosse rapidamente a Brasília. “É um direito meu, mas eu saí daqui tão positivo e isso faz muita diferença, obrigada presidente!”