PAULO AFONSO– O governo improvisado de Marcondes Francisco (PSD) bem que tentou sair de debaixo das árvores para dialogar com o governador do estado. Contudo, Jerônimo se recusou a recebê-lo.
Jerônimo, dizem os interlocutores, quer conversar com o prefeito Luiz de Deus (PSD) que o apoiou enquanto Marcondes estava com ACM Neto (União). Agora, logicamente todos são Jerônimo.
De acordo com o vereador Jean Roubert (PSD), em discurso ontem, a situação de Paulo Afonso é difícil, pois numa ponta há um prefeito que não abdica do poder. E na outra, outro prefeito sem tinta na caneta e esnobado pelos representantes dos demais entes estadual e federal.
Nota à margem: ontem inclusive, todos foram beijar a mão de Luiz de Deus. Pasmem, a falsidade é grande: àqueles que notadamente torcem para que ele erre para sempre o caminho da prefeitura. “Teve até beijo na testa, à semelhança de Judas”, comentou uma fonte, ao Painel, sob sigilo. Nesse caso, o galo não vai precisar cantar a terceira vez, como alertou Cristo.
“Em Salvador, e aqui eu faço um desafio, Marcondes vá. Vá a Salvador, a Brasília, eles não recebem porque não querem conversar com interino. Isso significa que o município está sem uma efetiva representação”, ponderou Jean.
A cidade teoricamente tem representação, Marcondes está sentado na cadeira, prossegue o vereador: “Penso eu que a dor de Marcondes é tão grande, por está engessado, com o mesmo modelo administrativo que nem no gabinete ele atende mais, é sentado numa praça, embaixo de um pé de castanhola. Não tem força, não tem caneta, é um governo que não se mostrou para que veio.”
Talvez seja essa a razão, o governador enxerga um governo tampão e mambembe, digno de riso, não fosse trágico para a população.
Fotos: ASCOM/CM e Divulgação.