PAULO AFONSO – O governo de Marcondes Francisco (PSD) está sendo encarado, dentro e fora do município, como uma chanchada inadequada, porque não tem graça ver 4 anos de desmantelos seguidos com consequências ruins para a população.
Foi risível – não fosse uma tragédia para o comércio, já capengando – ver o prefeito acompanhado dos secretários de Cultura e Turismo, Val e Nino, anunciando uma festa que só vai acontecer com atrações regionais, porque o deputado federal Bacelar (PV), aliado do grupo político rival, conseguiu o patrocínio com o governo do estado.
“A prefeitura até bate à porta do governo do estado, mas vai de forma atabalhoada, sem projeto definido e sem cronograma, apenas com a boca, ouve promessas e depois anuncia que tem recursos sem ter nada”, disse ao Painel, uma fonte ligada ao governador Jerônimo (PT).
“Por lá o governo vai travar o que puder e Paulo Afonso não é mais prioridade para nada, estamos passando vexame e sendo vítimas de chacota”, completou a fonte.
Enquanto isso, a oposição, a um ano da campanha, tem trabalho sólido, munição e nomes com menos desgastes –alguns até com prestígio – ante o quadro governista, cujos ocupantes vivem em alerta constante temerosos de perderam a teta.
A oposição peca num detalhe: passou do momento de explicar a população como vão governar. Como se dará essa alternância em cada setor da gestão. Por ora, se atém unicamente em criticar a governo por aquilo que ele não faz, isso já se sabe, ou melhor, se sente. Falta o passo seguinte.