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Paulo Afonso-BA, 24 de novembro de 2024

Novo Pronto Socorro infantil no BTN terá orçamento de 300 mil reais, diz Adonel

PAULO AFONSO – Adonel Júnior, secretário de Saúde, participou mais cedo da sessão ordinária da Câmara Municipal, atendendo a uma convocação do vereador Jean Roubert (PSD), e trazia na face a leveza de quem tira um enorme peso das costas.

Adonel afirmou que a despesa com o Hospital Municipal já ultrapassava 2 milhões por mês, somando 6 milhões com o Hospital Nair Alves de Souza – este cuja gestão se tornou o ponto frágil do governo, quer pelo orçamento que consome, quer pelos serviços prestados.

Luiz de Deus ofereceu o Nair Alves de Souza ao governador, diz Adonel, “mas Rui alegou que este estava sob judice.”

“Nós vamos sair de um custo de 2,5 milhões [do Hospital Municipal] para 300 mil reais com o pronto socorro infantil; então lá em Salvador ficou alinhado que Paulo Afonso criaria uma estrutura de Pronto Socorro Infantil no BTN; enquanto a gente constrói, o serviço pediátrico terá continuidade no Hospital do BTN”, explicou o secretário.

Adonel acrescentou que o Pronto Socorro “não é uma UPA”, mas uma boa estrutura. “Vamos ter oito leitos de pediatria, estabilização – e tudo o que um pronto socorro infantil precisa – desde que a Irmã Dulce assumiu continua lá o atendimento à crianças.”

“Porta fechada significa porta organizada”

Adonel disse ainda que pacientes com classificação verde e azul não deveriam ser tratados em hospital, mas em na atenção básica. “Então quando se fala em portas fechadas, não é ‘porta fechada’, mas porta organizada, onde se faz uma triagem que já existe, como existe no Nair Alves.”

Adonel garantiu que o BTN receberá uma UPA tipo 1. “Vamos ter uma rede de emergência funcionando no município.”

Salários: “houve redução do pessoal do administrativo, mas aí é uma empresa privada, ela tem um escopo e trabalha de acordo com o que faz em outros municípios.”

O plantão: “no hospital do BTN se trabalhava com a escala de 24 horas, o que mudou: agora o plantão de 12 horas; então é uma mudança que está prevista no Conselho Municipal de Saúde, o profissional de enfermagem pode trabalhar 12 plantões de 12 horas ou 6 de 24 horas. o que muda é forma do trabalho, mas sem penalizar ninguém.”

“Muda a forma do trabalho, mas tudo dentro da lei e sem penalizar ninguém.”

 

Foto: ASCOM/CM.

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