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Paulo Afonso-BA, 24 de novembro de 2024

“Vocês venceram o medo ”, diz Evinha aos ACEs que reivindicam à prefeitura o novo piso salarial

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PAULO AFONSO– Há cerca de três meses, a líder da oposição, Evinha Oliveira (Solidariedade), conversa reservadamente com representantes dos ACEs (Agentes de Combate a Endemias), sobre o não cumprimento por parte da prefeitura da Emenda Constitucional 120, na qual estabelece o novo piso salarial de dois salários mínimos (R$ 2.424) para a categoria.

Agentes de Combate a Endemias presentes na sessão da CM/Foto: assessoria parlamentar.

Evinha aprovou nesta segunda-feira (08), um requerimento protocolado na Casa desde o dia 15 de junho, no qual solicita o pagamento conforme garantido pela emenda, e reforçou junto à classe, presente na sessão ordinária da Câmara que, apesar de ser um direito, “é preciso lutar, e publicamente por ele.”

“A Casa é de vocês, não tenham medo, reivindiquem. Desde o dia 13 de junho que eu cobro, essa conversa não começou hoje; às vezes dizem que ‘vocês não precisam vir’, ‘porque o prefeito vai fazer’, ‘porque está na Constituição’, mas não faz, e vocês à espera do pagamento do piso que nunca sai.”

A vereadora afirmou ainda que, o fato de os agentes não serem concursados não justifica o não cumprimento da lei. “Precisa sim, a lei diz que vocês podem, mesmo sem serem concursados ou estatutários.”

“A prefeitura gasta milhões em obras paradas”

Os agentes de endemias também solicitaram à Evinha que cobrasse à prefeitura novos kits de uniformes, a vereadora o fez por meio de requerimento aprovado há mais de dois meses.

De acordo com a parlamentar, houve interesse da prefeitura sobre a numeração dos agentes em relação à roupas e sapatos. “Eu espero que esses uniformes sejam comprados em breve.”

“O custo é pequeno”, prossegue Evinha: “enquanto não equipa vocês, a prefeitura gasta milhões e abandona as obras, como fez na Praça da Rua Aracaju (1,4 milhão); ao Ruberleno, 186 mil e 324 mil no Capuxu; poderia comprar uniformes e cestas básicas.”

Evinha encerrou seu pronunciamento afirmando que o problema é a gestão dos recursos “sempre de forma equivocada.”

 

Por assessoria parlamentar/Evinha Oliveira.

 

 

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