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Paulo Afonso-BA, 20 de abril de 2024

O transporte alternativo parado no BTN, obrigará o morador da área rural a pagar duas passagens, diz Gilmario

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PAULO AFONSO- Cléston Andrade, secretário de Administração, sabia que tinha uma árdua tarefa na Câmara Municipal: defender a prefeitura em relação ao contrato da Atlântico, naquilo que é, muitas vezes incompreensível.

O usuário, não quer saber os pormenores da licitação, precisa que o ônibus passe no ponto no horário certo, que seja melhor do que o serviço ofertado anteriormente e que a tarifa seja justa. Ou seja, os três pontos nevrálgicos do serviço prestado pela Atlântico.

A prefeitura alegou que o transporte público é complexo e que a solução não vai ser simples. Primeiro é urgente que passe pela fiscalização das vans que, segundo a Atlântico, endossada pela prefeitura, pega os passageiros dos ônibus.

O vereador Gilmário Marinho (Podemos) abriu divergência “Não tem transporte clandestino na Barroca, Centenário, Siriema, Celidone e José Fino, as vans passam na BA; outra coisa, nós não podemos sacrificar o morador da área rural que, se for para ficar no BTN, vai ter que pagar duas passagens, até chegar ao centro”, apontou Gilmario.

Gilmario disse que, por experiencia própria, porque sua filha chega atrasada no colégio, a Atlântico não consegue cumprir 30% dos horários estabelecidos.

“A gente sabe que havia interesse dessa empresa para vir aqui para o município, e todos esses problemas já eram conhecidos; eu repito: se não está conseguindo cumprir o contrato, vamos entrar com uma ação jurídica, abrir a licitação, quebrar o monopólio.”

Gilmario acrescentou que com uma população de mais de 100 mil habitantes, não cabe mais uma única empresa. “Secretário, espero que sua pasta faça valer, porque quem sofre é a população e quem paga somos nós, não justifica a Atlântico vir aqui e colocar a culpa na alta de combustíveis ou na pandemia.”

Como se nota, é um problema, antes de tudo, político: como a prefeitura pode lidar com uma fiscalização que vai punir o morador da área rural? Não houve respostas.

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