PAULO AFONSO – Irmã Leda (PDT) está no 3º mandato e ganhou força junto ao grupo de Luiz de Deus (PSD) quanto optou pelo apoio à pré-candidatura a deputada estadual de Luiza de Deus (Progressistas) neta do prefeito.
O governo está em silêncio com uma espinha de traíra atravessada na garganta que foi o “não”, dos seus três vereadores Zé de Abel (PSC), Leco (PSD) e Jailson Oliveira (União Brasil), porém Leda, não só assumiu, por assim dizer, Luiza, como o fez mostrando que não está para brincadeira cercada de lideranças da área rural.
Leda está sendo pragmática e se cacifica para presidir a Câmara Municipal sucedendo Pedro Macário (União Brasil).
“No governo deve ser questão de honra a presidência para Leda depois de lavar um chute no traseiro de três lideranças, especialmente Zé de Abel e Leco, para quem o governo sempre foi solícito”, comentou um interlocutor do prefeito.
O prefeito já havia deixado claro que não iria prejudicar sua gestão apertando vereador para aderir à candidatura de Luiza. “Eu espero que eles [os vereadores] tenham a mesma ideia que eu, mas irei respeitar a decisão de cada um”, disse Luiz de Deus a esta jornalista.
Em miúdos, o governo simplesmente não pode desprezar os votos dos seus vereadores para projetos importantes no Legislativo porque está magoado com a rejeição à Luiza. Contudo, a espinha incomoda.
A oposição não está bem
Há uma situação delicada na oposição que, neste momento une Gilmário Marinho (Podemos) e Bero (PSB), num sentimento de insatisfação com o grupo do ex-prefeito Anilton Bastos (PV), ambos foram fustigados por agentes políticos ligados ao ex-prefeito e dizem que sabem de onde partiu a flechada.
Se Leda tiver habilidade pode, num acordo, angariar votos nessa bancada. Somando à campanha do governo, eis um fato que pode entrar para a história como sendo a primeira mulher a estar à frente da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
Cumpre dizer que Leda tem boas relações na Câmara, um fator determinante para tal empreitada.