PAULO AFONSO– Nos bastidores da sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quinta, 04, se comentou o nervosismo do presidente da Câmara Municipal, Pedro Macário (DEM) com o que estava por vir.
A oposição pressionou com tonalidades variadas para que o presidente tome posição quanto à abertura da CPI.
Jean (PSD) argumentou juridicamente, Gilmário (Podemos) foi sentimental, lembrando “os velhos tempos de Macário que não é mais o mesmo”, e ficou a cargo de Bero do Jardim Bahia (PSB), a cobrança direta.
“Só Paulo Afonso que não tem prerrogativa para investigar, por que não pode se vários municípios estão investigando. Estão aqui tentando essa manobra e a população está acompanhando; eu realmente não sei até que ponto o senhor vai segurar isso?, Bero pergunta diretamente a Macário que fica calado, permanecendo até interromper a sessão por falta de energia.
O vereador também cobrou ações do município no âmbito da Saúde e da Assistência Social.
“Quando eu falo da falta gritante de planejamento nessa prefeitura tenho o exemplo da ação social. Todo o fim de mês as mães de famílias que tiveram bebês, as nutrizes, recebem cestas básicas, mas esse mês não teve, e eu pergunto o que está acontecendo com o dinheiro de Paulo Afonso?”
Bero disse que no ano passado, em razão da eleição, houve modificação no Posto de Saúde do Siriema:
“Tiraram de uma área e colocaram em outra, esqueceram de trocar o piso do PSF; são vários postos sem médico e sem exames, as pessoas estão fazendo cotas para realizar exames porque o tempo ultrapassa 1 ano para fazer uma ultrassom, um exame de vista, uma ressonância ou tomografia. Isto, Paulo Afonso com orçamento de 380 milhões de reais”, apontou.
Adiante, referindo-se ao prefeito Luiz de Deus (PSD) o vereador pediu que ele liberasse os seus vereadores para instalar a CPI, “Para descobrir quem são os ladrões dessa prefeitura, eu não vou é me calar ou ser conivente com isso.”
“Nós temos respeito da sociedade e o orgulho da nossa família”
“Qual é o medo que tem que o Legislativo investigue, se há investigação na própria prefeitura e no Ministério Público Federal?”