PAULO AFONSO– Gilmário Marinho (Podemos) disse há pouco na tribuna da Câmara Municipal que é preciso pôr freios às ações da Chesf.
O parlamentar criticou a ausência de ações efetivas da prefeitura que já poderia ter resolvido o problema e perguntou qual a finalidade do grupo de vereadores criado para interceder em nome da população junto à Chesf?
“Eu estive com produtores de peixe, macaxeira e agricultura familiar, cerca de 18 pessoas, que vivem às margens do Rio há mais de trinta anos e agora a Chesf coloca uma escolta armada proibindo o cidadão que produz ter sua capitação de água”, denunciou Gilmário, acrescentando que os produtores procuraram à prefeitura e, da parte de lá, nada foi feito até agora.
“Estão resolvendo o quê com esse grupo de trabalho?, fecharam o acesso do Centenário, da Prainha e está o muro da vergonha e nada é feito.”
“A convocação da Chesf”
O vereador propôs como resolução imediata estancar ações unilaterais da Chesf por meio de uma convocação da diretoria que deve explicações à população, além de ações na Justiça.
“Esse argumento de que a captação de água prejudica o paredão da barragem é balela. Vamos questionar na Justiça por que a captação de água que mais prejudica a barragem é da Embasa, pressurizada, e, diga-se de passagem, uma empresa que prejudica a população com contas absurdas, não via gravidade como a dos produtores que, inclusive têm licença ambiental.”
Gilmário classificou de “vergonhosa” a atitude da Chesf de colocar escolta e perguntou o que faz o prefeito de Paulo Afonso diante disso?
“Nós não vamos aceitar a escolta armada para proibir trabalhadores, vamos tomar as providências nessa Casa.”