PAULO AFONSO – Embora nunca vá admitir, o ex-vereador Mário Galinho (PSDB) se projeta no campo da direita – ou no limite: centro-direita ou, ainda, ‘direita moderada’, forçado pelas circunstâncias, é bem verdade, mas feliz.
A negação de Mário é compreensível se for considerado que, assumir-se como pessoa de direita e tendo o presidente Bolsonaro (sem partido) como referência, equivale a liquidar qualquer chance que tenha de vencer em 2024, dado o fato de que Paulo Afonso é Lula, mas do que o PT, é Lula e acabou.
Contudo, o ex-vereador começa nesta quinta-feira 14, no BTN, com a presença de ACM Neto (DEM) e Adolfo Viana (PSDB) – este bolsonarista de carteirinha-, a trilhar o começo de uma trajetória que pode ser coroada, não em 22, mas em 2024, como a escolha eleitoral arriscada e necessária.
Galinho vai precisar, já a partir de agora, explicar ao eleitor que se identifica com ele, mas tem ojeriza a Bolsonaro, o porquê de tais escolhas. Esse é o único ponto. Se conseguir vencer na comunicação, a direita passa a ser a mão certa.