PAULO AFONSO – Marconi Daniel (Podemos) direcionou uma série de críticas ao secretário da pasta de Agricultura, Jandirson, que, segundo ele “não tem sensibilidade à altura do cargo.”
Daniel voltou a criticar a obra da Cerb que encontrou dificuldade para bombear a água no povoado Juá, e disse que o município não poderia ter deixado os moradores desassistidos por cerca de quase um mês.
“Ele [Jandirson] poderia ter mais sensibilidade com o homem do campo, porque exerce função política, e quem político precisa gostar do povo. Os pipeiros receberam um mês, mas deixaram outro. Vivem ameaça, o pai de família que trabalhou e não recebeu e vive sob ameaça rescisão do contrato, isso é uma ditadura grande”, criticou.
Ainda sobre a área rural, o vereador disse que houve aumento na taxa de água paga pelos moradores do povoado Salgadinho cujo abastecimento é de responsabilidade da Embasa, “Mais de 50% dos moradores de lá são abastecidos com água desse poço, pagavam 30 reais e agora passou a ser 100.”
Falta de medicação e prefeito mal assessorado.
“Eu recebi em meu gabinete uma senhora – que não vou expor-, sofrendo pela doença, e sem ter como tomar a medicação clonazepam; fui à farmácia básica e não tem fenergan, não tem medicação porque a prefeitura não pagou aos fornecedores, gente!, até que ponto o povo de Paulo Afonso vai vivenciar esse tipo de calamidade?”
Adiante, Daniel culpou a assessoria do prefeito, e seus conselheiros mais próximos a quem classificou de “ratazanas”.
“Eu creio que a personalidade do prefeito não seja de ver o povo na miséria, mas ele está cercado por ratazanas que prejudicam e fazem sofrer o povo, e nós não podemos mais permitir.”
Por fim, Daniel lembrou ao presidente Pedro Macário (DEM) que está à espera do posicionamento dele para tocar a Comissão. “Agora é a hora de representar o povo.”
