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Paulo Afonso-BA, 19 de abril de 2024

Torcida pelo retorno de Anilton ao governo é pesadelo para Marcondes Francisco

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PAULO AFONSO- O balão de ensaio que toma conta dos cantos e das bocas do mundo político municipal, seria hoje, dada a campanha eleitoral do ano passado, impensável.

Nem Anilton (Podemos), muito menos Luiz de Deus (PSD), fizeram qualquer alusão a isso.

Entre os dois há um oceano de mágoa. Em primeiro lugar, porque o ex-prefeito Anilton cobra uma fatura do atual prefeito por ter sido devorado na Câmara Municipal em 2018 sem que ele fizesse rigorosamente nada para impedir.

Aqui cabe uma nota à parte: neste momento a gestão de Luiz derrete na Câmara com a possibilidade clara de uma CPI, e nem por isso Luiz de Deus fez alguma coisa. Não fosse seu núcleo duro agir para frear a Comissão [e castigar Jean] as favas estavam contadas. Por isso mesmo quando Luiz diz que não tem dedo na desaprovação das contas de Anilton, pode ter razão.

Em segundo lugar, a campanha duríssima de Anilton contra Luiz, durante as eleições do ano passado, também não seria digerida com facilidade pelo grupo.

São situações que só podem ser transpostas, creio, na iminência de o grupo se afundar em 2024. Eis o ponto: para não perder tudo, engole-se as mágoas e as desventuras e celebram-se as pazes.

Naturalmente que tudo precisa ser combinado com o eleitor, mas Luiz e Anilton juntos, continuam imbatíveis. Não adianta discutir.

O pesadelo

Agora, caso isso tenha qualquer possibilidade de acontecer, só quem, imediatamente, sairia no prejuízo é o vice-prefeito Marcondes Francisco, porque tira-lhe as chances de herdar a vaga para 2024.

Quem vai ficar com os cargos tirados de Jean?

Duas semanas após terem tirado quase tudo de Jean no governo, esperava-se que o Progressistas fosse apresentado à gestão. E nada!

Não é à toa que a boataria em torno do nome de Anilton só aumenta. Quem está na prefeitura, e certamente alimenta esse tipo de especulação, o faz porque olha em volta e não ver outra saída.

O PP de fora, Marcondes sem chances claras de apoio para uma candidatura e Luiz encerrando um ciclo com possibilidade de ser o ponto final numa trajetória de 30 anos.

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