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Paulo Afonso-BA, 25 de novembro de 2024

“Não é justo com a população de Paulo Afonso”, diz Marconi Daniel sobre posicionamento da Ebserh

PAULO AFONSO – O vereador Marconi Daniel (Podemos) classificou como “marco histórico”, a audiência pública com a bancada baiana, representantes do governo federal, prefeitura e Câmara Municipal, havida agora há pouco e transmitida pelo Yuo Tube, para discutir a situação do Hospital Nair Alves de Souza.

A reunião foi articulada pelo deputado federal Bacelar (Podemos), contou com 5 deputados federais, entre eles, Mário Júnior (Progressistas).

A empreitada já se sabia, não era fácil, porque diferente dos governos Lula e Dilma, o presidente Bolsonaro não demonstra qualquer interesse na região. A causa em tela não é um problema de Paulo Afonso dado que o Hospital Nair tem características regionais.

Tampouco a prefeitura que tem em mente unicamente se livrar do Hospital, faz esforço no sentido de cobrar dos demais entes, que se empenhe em resolver o problema. A solução para a prefeitura é mesmo entrega-lo a uma Organização Social, e diminuir a volumosa despesa que adquiriu no período eleitoral, mas que sabia não poder arcar.

O governo federal, pela boca de seus representantes do Ministério da Educação e Saúde, lavou as mãos.

O vereador que realizou a 3ª audiência pública sobre a questão, desabafou ao final desta:

“Quero dizer que Paulo Afonso faz parte do mapa, não só do Brasil, mas doestado da Bahia. E nós não suportamos mais ver batendo na nossa porta pessoas morrendo; pessoas que perdem as suas vidas. Não é apenas por essa parte técnica, a gente precisa de união e de força para que o Nair possa voltar a ser referência em saúde pública nessa região. A minha preocupação é muito grande, não tem lado partidário, temos que nos unir, porque não podemos deixar que paguem com vidas humanas se foi falha do governo do estado, se foi falha do governo federal, seja lá quem for, não é justo com a população. Paulo Afonso também tem moradores que adoecem e precisam daquele equipamento, não irei baixar a guarda e não vamos permitir que isso aconteça. Que a Ebserh reveja seu conceito e que o governo federal tenha mais sensibilidade.”

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