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Paulo Afonso-BA, 24 de abril de 2024

Violência doméstica: “Saímos para comemorar e depois fui jogada do carro”, diz mais uma vítima em PA

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PAULO AFONSO – Há um ponto unânime entre autoridades que lidam no combate à violência doméstica: o consumo de álcool como potencializador e precedente a muitos casos de espancamento de mulheres, especialmente quando elas bebem junto ao companheiro (a) violento.

O fato ocorrido no feriado, 28, em Paulo Afonso é um bom exemplo.

De acordo com a vítima [cuja identidade foi preservada] em entrevista à RBN, direto da delegacia onde ela foi prestar queixa, a ida até uma chácara no interior de Paulo Afonso com o companheiro e um primo dele, foi tranquila. Já no retorno, quando eles beberam, ela foi vítima de espancamento e agressões.

“O motorista [primo do marido] disse que era pra eu descer, e eu disse que não; então eles começaram a me botar para fora do carro, e nessa meu marido me empurrou e eu cai de uma ribanceira. Xinguei, fui xingada, ele [o marido] desceu me deu tapas e empurrões, depois subiu no sentido da pista, arrastou o carro e eu fiquei sozinha… Caminhei na pista um bom tempo e consegui uma carona”, conta a vítima.

O casal morava no bairro Siriema, estão juntos há quatro anos. “Eu não daqui, sou de Jeremoabo, vim para cá acompanhar o marido porque ele arrumou trabalho”, conta a vítima.

O casal morava no bairro Siriema, estão juntos há quatro anos. “Eu não daqui, sou de Jeremoabo, vim para cá acompanhar o marido porque ele arrumou trabalho”, conta.

De acordo com a vítima, ela já tinha uma medida protetiva contra o companheiro porque sofrera agressão no estado de São Paulo.

“A partir de hoje para mim já acabou. Na frente da minha família ele não parece ser agressivo, por isso minha família aceita, e na primeira vez que teve a queixa contra ele, não havia acontecido mais; nós fomos para a chácara comemorar, todos bebemos, e na volta ele começou com picuinha”, acrescentou.

O marido tomou o celular, a mulher chegou à DT com braços e pernas arranhados, e levou socos na cabeça.

A RBN conversou com o delegado Eduardo Henrique que estava no plantão. “Fomos à casa dela pegar seus pertences – porque nesse caso não foi possível fazer o flagrante”.

De acordo com Eduardo havia expirado o horário do flagrante e ex-companheiro da mulher deve responder às agressões na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.

O delegado disse ainda que a vítima estava com um bebê, filha do casal.

 

Painel com informações RBN.

Foto: reprodução/Agência Brasil.com.br

 

 

 

 

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