PAULO AFONSO – Há uma referência comum nos vários assaltos registrados nos últimos dias na cidade: assaltantes a bordo de ciclomotores, popularmente conhecidos como “cinquentinha”.
De acordo com Fábio Martins, coordenador do Ciretran, em entrevista à RBN, na tarde desta quarta 06, é fácil concluir o motivo: “Tem pessoas que usam esses ciclomotores para o mal, eles estão adulterando a cilindrada das motos, colocam a parte de força de uma Biz, de uma Pop – e o escape-, então fica uma moto veloz, como ela é leve e pequena acaba sendo muito ágil para eles”, explicou.
O coordenador disse ainda que o trabalho da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal que fazem blitz e apreendem cinquentinhas irregulares “é um trabalho muito bem feito, o problema não está nele”.
“O problema está em quem vendeu e não cadastrou o que vendeu”, acrescentou.
A legalidade
“Nós temos empresa que fechou as portas e deixou clientes em maus lençóis, à época nos ajudamos conseguimos um telefone em Alagoas que a revenda estava cadastrando e quem quis legalizar legalizou; muita gente tinha essa ilusão de que não precisava registrar nem emplacar e por isso não procurou órgão de trânsito.”
Fábio explicou que as resoluções estabelecendo prazo para que esses ciclomotores fossem regularizados expiraram. “A 555 expirou, a 582 também, sendo que esta corrigiu o artigo 5º e no final ambas as resoluções diziam o seguinte: que o prazo era de dois anos prorrogando por mais dois e que estavam expirados.”
Legalizada as cinquentinhas podem circular na cidade.
“As cinquentinhas não podem transitar em BR e BA porque é uma moto de baixa velocidade, de baixa potência, até em via rápida elas não podem. Ela legalizada pode transitar na cidade. A PM, os agentes de trânsito e PRF têm autoridade para apreender.”
Quem quiser saber a situação do cadastro da moto tanto pode ir a Ciretran, com a nota fiscal do veículo, ou entrar em contato com o número 98866-29557 -que é o Whatsapp de Fábio com a foto da nota fiscal e o número do chassi da moto.