PAULO AFONSO- Em fevereiro, na abertura dos trabalhos do Legislativo, com a presença do prefeito Luiz de Deus (PSD), o vereador Marconi Daniel (Podemos) afirmou que a prefeitura atravessou o caminho do processo que levaria a administração do Hospital Nair Alves de Souza para Ebserh.
O prefeito reagiu com fúria, e disse que o vereador teria que provar. Dadas as provas em Ata da reunião havida em Salvador, posteriormente, Luiz disse “não lembrar” que havia assinado tal papelada.
Eis que dali em diante, Daniel avançou nas acusações de que o Hospital fora aparelhado para garantir a eleição.
“Em novembro de 2019, quando a prefeitura resolveu fazer a gestão do Nair, o intuito foi fazer política, não pensaram na saúde pública em momento algum, pensaram em fazer cabide de emprego, naquele exato momento em troca de votos, e hoje frustra os trabalhadores que fizeram planos em cima desses acordos com essas demissões em massa no momento em que não é oportuno demitir”, comentou o vereador, após mais uma lista de demitidos ser divulgada pela prefeitura.
Contando com a 1ª lista foram mais de 120 pessoas que tiveram contratos rescindidos.
“O prefeito deveria mexer no 1ª escalão da prefeitura, diminuir essas contratações de consultorias jurídicas – de pessoas ligadas a ele-, teria que demitir familiares, e assim enxugaria a prefeitura, mas demitir profissionais de saúde quando a pandemia ainda é uma preocupação, só prova o que vinha dizendo durante as sessões da Câmara, que o Nair foi cabide de emprego, hoje, dois mais dois são 4”, acrescentou Daniel.
