PAULO AFONSO – O vereador Bero do Jardim Aeroporto (DEM) foi bastante duro com a imprensa local como se ela tivesse “inventado” que ele cometeu crime.
Em primeiro lugar, a divulgação do bairro e de que teria sido um vereador o autor do “gato” foi da Coelba, inclusive o valor e o tempo.
Havia na nota divulgada originalmente por um site de Salvador uma falha gravíssima, porque acusa uma pessoa [embora não tivesse citado o nome diretamente, mas o fez de forma indireta] sem que tivesse ouvido o outro lado.
Exatamente por isso eu não a reproduzi.
Mas a denúncia foi da concessionária de energia, daí por que esbravejar contra a imprensa e falar pouco da Coelba foi desmedido e injusto. Foram várias citações contra a imprensa e a Coelba aparece lateralmente no discurso do vereador.
Outra observação importante: Bero demorou muito a tomar a simples atitude de soltar uma nota assim que a matéria começou a circular em Salvador, esclarecendo que não tinha nada a ver com o ocorrido.
O vereador precisa entender que a internet é terra que ninguém manda, antes mesmo de qualquer site de Paulo Afonso publicar, a nota corria de forma virulenta pelo Whatsapp.
A imprensa local só reproduziu muito tempo depois, e errou, por não ouvi-lo.
Ambos estão errados, ora!
Outra coisa: como a Coelba pôde permitir tal publicação – partindo do pressuposto de que Bero é vítima na história-, sabendo os desdobramentos negativos não apenas para o vereador como para o Parlamento, e não desfez o mal-entendido?
Quanto à Justiça, o parlamentar tem todo direito de pedir reparação, mas cumpriria também não apenas a ele, como os demais colegas, usar mais eficientemente a verba de assessoria de imprensa que vem bem a calhar em situação como essas.
Apagar o fogo com gasolina não é a melhor recomendação.
