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Paulo Afonso-BA, 25 de novembro de 2024

No Rio do Sal, Evinha Oliveira conversa com moradoras revoltadas, “LD ganhou a eleição e nos esqueceu”

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PAULO AFONSO– Boa parte das mulheres do povoado Rio do Sal, algumas após cursos preparatórios no Sebrae, tiravam parte do sustento no trabalho artesanal de tecelagem, fabricando fios no tear.

Tear do Rio do Sal. Foto: Assessoria Parlamentar.

Algumas das belas peças produzidas no Rio do Sal, tapetes, toalhas e bolsas estão num canto de uma casa, quando o tear estava ativado o destino delas era o comércio. “Nós atendíamos encomendas de todos os lugares, tinha gente que comprava e levava para fora, mas sem produção, ficou tudo parado”, lamenta uma moradora.

Antes da eleição a prefeitura fechou a casa do tear. Em razão da pandemia essas atividades ficaram suspensas, ocorre que o tempo passou, parte das moradoras já foram vacinadas, hoje já se conhece métodos mais eficazes de proteção e é urgente que se ative o tear.

Situação em que a prefeitura deixou o tear do Rio do Sal, fonte de renda de boa parte das mulheres da comunidade. Foto: Assessoria Parlamentar.

“Eu cheguei aqui com a essa denúncia do tear, e as mulheres daqui precisam que ele seja reativado porque é dessa atividade que elas tiram sua fonte de renda”, observou a vereadora Evinha.

Ainda tem a questão cultural, continuou a vereadora, “elas herdaram isso das avós e prefeitura não pode abandonar dessa forma as atividades artesanais.”

Outra moradora chamou atenção para o fato de elas estarem pagando aluguel de uma casa sem produzir. “Vieram atrás, olharam, tiraram e até agora nada, estamos pagando aluguel e sem ter como produzir; antes a gente podia ir fazer uma faxina no centro, mas com a pandemia não quiseram mais o nosso trabalho, dizem que andamos na vans lotadas.”

Artesãs pagam aluguel e não produzem no Rio do Sal. Foto Assessoria Parlamentar.

Carro limpa fossa há 6 meses sem passar na comunidade

Outra situação dramática verificada por Evinha, também por meio de denúncias dos moradores é a situação das fossas.

Tem casa que o chão ameaça ceder. “Aqui a gente já não coloca o carro na garagem porque temos medo de afundar. ”

Os quintais transbordam imundície, além do perigo para as crianças. “A gente liga para a secretaria de Infraestrutura e nos dizem que o carro limpa fossa está quebrado, só que nós vemos ele passando aqui na estrada para outros lugares, são mais de 6 meses sem que ele venha aqui terminar o serviço que começou”, desabafa uma moradora.

A revolta contra o prefeito Luiz de Deus (PSD) é enorme, seja porque o Rio do Sal tem produção de pedreira – e os moradores veem elas serem levadas para outras comunidades que ganham pavimentação, seja pelas promessas não cumpridas.

“A gente vê eles [a prefeitura] levarem as pedras daqui e não têm coragem de calçar as ruas principais, que são três. Tudo levam para onde tem peixada política”, disse uma mulher que está à espera de Luiz de Deus.

Evinha ficou com as mulheres pela manhã, visitou as casas, o tear e se comprometeu em renovar os requerimentos além de cobrar ao secretário de Infraestrutura Francisco Alves.

“Muitas vezes são coisas tão simples que é inacreditável a falta de planejamento da prefeitura, como essa situação dos carros limpa fossa, por que não obedecem a um calendário?

A equipe de Evinha cobrará novamente os requerimentos às secretarias da prefeitura.

Fossas entupidas e ausência do carro limpa fossa na comunidade há mais de 6 meses.

 

 

 Assessoria Parlamentar de Evinha Oliveira.

 

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