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Paulo Afonso-BA, 20 de abril de 2024

“Pegaram o Nair para fazer política e esqueceram a vida das pessoas”, avalia Marconi Daniel, após audiência pública

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PAULO AFONSO – Marconi Daniel (Podemos) ainda não alcançou 40 anos. Tem 37. E dessa idade jovial no 3° mandato como vereador, desponta como liderança implacável contra as desventuras da gestão do atual prefeito Luiz de Deus (PSD).

Ele que, para muitos, não chegaria à Câmara Municipal, não só provou o equívoco dos adversários, como para chatear, venceu em 1º lugar, de novo.

Na audiência pública havida mais cedo, resultado da sua insistência, eu diria, da sua súplica em todas as sessões da Câmara Municipal, com a participação de representantes da Alba, Câmara Federal, Univasf, do Conselho Municipal da Saúde e dos seus colegas – especificamente de oposição-; Daniel conseguiu expor, não com mentiras ou bravatas, mas com os fatos, que imprensou corretamente o prefeito Luiz de Deus na sessão de abertura dos trabalhos do Legislativo em fevereiro, quando afirmou que ele ficou com o Hospital Nair Alves de Souza por razões políticas e nção forçado pela Justiça.

Hoje, passada a audiência, resta provado que a prefeitura está vencida na questão e procura uma solução urgente, sem saber ainda se será a melhor para quem vai depender da unidade hospitalar.

Em entrevista à Rádio Angiquinho, Marconi Daniel foi, mais uma vez, preciso:

“A prefeitura está gastando três milhões e meio por mês e não tem lençol, não fio de sutura, não tem sonda, e o procurador do município, Igor Montalvão, diz que haverá [com a gestão de uma Organização Social] uma redução de mais da metade desse valor, e de que forma será conduzido esse trabalho?, e como fica a sociedade?”

Questionado pelo apresentador Ozildo Alves se o vereador confiava numa gestão de OS, Daniel disse que o município já tem experiência no assunto e que foi um desastre:

“Já tivemos isso aqui em Paulo Afonso e não foi dos melhores resultados. Quero dizer que nem vai adiantar o líder do governo [Leco (PSD) ] pedir dispensa das formalidades para nos fazer engolir de goela abaixo um projeto de tamanha relevância.”

O Executivo tem absoluta pressa em aprovar esse novo modelo de gestão para o Nair e como tem maioria na Câmara, não é difícil conseguir essa aprovação a toque de caixa.

Os vereadores da bancada governista já deram mostras que estão sem ânimo de contrariar o prefeito.

Sobre a audiência pública, Daniel sugeriu a criação de uma comissão feita por parlamentares para acompanhar o desfecho da questão do Hospital, principalmente impedir que o curso de medicina se torne inviável em Paulo Afonso.

Concluindo sua avaliação sobre o processo de saída do Nair da prefeitua, ao menos, parcialmente, Marconi Daniel afirmou que o Hospital serviu a interesses políticos, unicamente:

“Eu esperei quatro meses para ter essa audiência, se tivesse ocorrido lá atrás, já teríamos uma solução para o Hospital Nair Alves de Souza; eu não vou dar um voto assim, sem saber como as coisas vão acontecer. A prefeitura recebeu o Hospital, foi assumido não porque foi obrigada, não foi obrigada não, recebeu para fazer o que hoje está acontecendo, para passar para essa OS e fazer gestão política, é isso que estamos vendo, e não para salvar vidas humanas, nós vamos lutar para que o Nair seja um Hospital Federal.”

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