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Paulo Afonso-BA, 26 de novembro de 2024

Paulo Afonso: Sem novas doses de vacina, sem remédio, UTIs com 100% de ocupação e sem prefeito

PAULO AFONSO – Ontem o município sofreu pela segunda semana seguida um arrocho regional.

Ficou no bolo dos mais de cem munícipios que, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia –Sesab-, não atingiram a meta de 85% de vacinação dos primeiros lotes enviados.

A prefeitura apressou-se em esclarecer:

“A Secretaria de Saúde esclarece que houve um equívoco na alimentação dos dados do sistema da Sesab, porém, no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), onde os dados foram computados regularmente, a meta dos 85% de vacinação contra covid-19 foi alcançada.”

O problema fosse só esse, estava ótimo.

Ontem a prefeitura informou por meio de vídeo que as UTIs-Covid estão esgotadas. De acordo com vereadores, continua a falta de remédios para o controle da pressão arterial e diabetes na farmácia básica; e com tamanho desmantelo, o que o município se pergunta é: onde está o prefeito?

Luiz de Deus aparece esporadicamente no Instagram da prefeitura, ou em reuniões com vereadores/secretários, mas não dá qualquer satisfação à população.

É como se tamanho problema não lhe dissesse respeito.

A cidade de Juazeiro, cuja contaminação por Covid-19 é altíssima, assim, como resta provado, está Paulo Afonso, fechou o comércio.

Paulo Afonso segue com barreiras proibindo a entrada de vans intermunicipais e liberando outros destinos. A medida foi imposta pelo governador Rui Costa quando se deu conta que o município era incapaz de resolver o problema dos altos índices de contaminação, mas falta ainda o prefeito fazer a parte dele, logicamente, e fechar o restante.

Outro dado assombroso: em que pese o boletim epidemiológico afirmar que o número de caos ativos diminuiu, por outro lado: aumentam as mortes e as UTIs estão lotadas.

Outro problema: inúmeras pessoas reclamam que tiram seus idosos de casa, levam-nos até os centros de vacinação, e uma vez lá, eles voltam sem vacina.

Os problemas se avolumaram de tal forma que, ou Luiz de Deus passa o governo ao vice-prefeito Marcondes Francisco, ou corre o risco de ficar sem governo.

 

 

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