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Paulo Afonso-BA, 26 de novembro de 2024

“Medidas mais rigorosas poderão ser tomadas”, alerta prefeitura sobre a Covid

PAULO AFONSO – Os números de casos da covid-19 vêm aumentando de maneira significativa em todo o Estado, com reflexos na cidade de Paulo Afonso. Dados recentes de infecções e mortes no município mostram claramente a crescente da infecção – na primeira quinzena de janeiro foram registrados 304 casos e nenhum óbito e já em fevereiro, no mesmo período, os números saltaram para 328 casos e nove óbitos.

A situação no Estado fez o governador Rui Costa se manifestar sobre a ocupação dos leitos na capital, que já chegou a 100% em várias unidades, podendo causar um colapso na saúde. Em Paulo Afonso, o secretário de Saúde, Adonel Júnior, reforça a fala do governador e ressalta que, se os casos continuarem a subir, serão tomadas medidas mais rigorosas nas próximas semanas.

“Estamos nesta segunda-feira (15), com 70% de ocupação dos 14 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estruturados para o tratamento da covid-19, disponíveis no município, sendo quatro no Hospital Covid de Urgência e dez no Hospital Municipal. Essa média se compara ao Estado, que crava 73% de lotação, e por sua vez poderá tomar medidas mais rigorosas para evitar a disseminação caso os números continuem crescendo”, explica Adonel

O titular da pasta enfatizou a atuação da secretaria como alinhada com as orientações das esferas estadual e federal. “Nesta luta contra o corona, estamos alinhados com os governos federal e estadual, mas é preciso que a população entenda a sua fundamental participação neste contexto. É preciso evitar ao máximo locais de aglomerações, e, sendo objetivos em suas atividades, seja no trabalho ou em resolver algo no setor comercial. Os números estão sendo avaliados por nossa equipe, num balanço entre janeiro e até meados de fevereiro e caso a crescente de infecções e internações aumentem, vamos chamar os representantes dos órgãos públicos e privados da cidade para definirmos um novo cronograma de atuação”.

Adonel chama a atenção que mesmo a vacinação tendo iniciado, a população não pode relaxar, uma vez que a chegada de doses depende do governo do estado, que por sua vez depende do governo federal e tem sido feito de forma muito lenta, retardando a imunização . “Estamos vacinando, entretanto, os lotes com vacinas não atendem nossa demanda, e ainda não saímos do grupo acima de 80 anos. O município tem feito campanhas de conscientização, todavia, quero aproveitar pra destacar que os 14 leitos de UTI que temos nos hospitais da cidade atendem também toda a região, abrangendo Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, e isso nos preocupa bastante, porque não é só para atender aos pacientes de Paulo Afonso. Reforço que as próximas medidas a serem tomadas estarão baseadas nos números atuais da covid19, se for necessário seremos rigorosos nas restrições”.

 

 

Painel com imagem e conteúdo (ASCOM/PMPA).

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