PAULO AFONSO – A prefeitura não precisa de um ‘supersecretário’, bastava ao Executivo cumprir o básico. Mas como se viu há pouco tempo, na condução da crise sanitária, era Luiz Humberto (Saúde) se afastar por qualquer razão que fosse e as coisas degringolavam.
Não é mais possível, dados os problemas já existentes que a prefeitura permaneça com tamanha incompetência.
Não importa a urgência, é comum entre esses secretários, só dar satisfação de suas respectivas competências quando são açoitados quer pela mídia, redes sociais, ou com o espeto, pelo prefeito, às vezes nem com ambos. Basta recorrer ao que aconteceu com os departamentos de Cultura e Esporte, durante o período pandêmico.
Se há denúncia de malversação de recursos públicos, só depois de um infinito – muitas vezes irreparável-, desgaste, vem uma explicação. Geralmente açodada e com ódio. E por aí vai.
Ocorre que o tempo em curso não permite mais esse comportamento desleixado, por assim dizer. A mídia, as redes sociais, e por fim, os adversários, se refastelam com a tacanhice de secretários preocupados com seus próprios umbigos e garantidos na prefeitura por critérios que passam longe de ser o que uma gestão moderna precisa.
Se Luiz de Deus (PSD) colocar mesmo em prática o que anuncia seus interlocutores, será o primeiro passo para corrigir um problema que quase lhe tirou o 3º mandato.
Trabalho não falta: Saúde, Meio Ambiente, Comércio, Turismo, trânsito, Agricultura, Educação, Esporte etc.
