PAULO AFONSO – O prefeito em exercício, Flávio Henrique (Podemos), em entrevista à RBN, agora, disse que vem mantendo contato direto com o secretário de Saúde em razão do resguardo que ainda deve ser imposto à população. Até aí, beleza.
O problema é que o âncora Manoel Alves, bem como o restante da população ficou sem entender: como assim, se Luizinho está em Salvador, tratando as complicações de saúde decorrentes da Covid-19?
O problema é que, como se a prefeitura estivesse sem a necessidade de informar [aquela necessidade, imposta pela lei sabe?] era uma informação interna apenas.
Eis que Flávio, no primeiro dia que assumiu, tratou de fazer aquilo que, em regra, espera-se que todo gestor faça: esclareceu os fatos. “Eu prefiro assim, de forma direta para evitar especulações”, salientou o vice-prefeito.
Adonel Júnior, que era subsecretário, responde agora, interinamente pela pasta da Saúde.
Flávio explicou que o período de fim de mandato tem muito trabalho e que foi comunicado pelo procurador do município, Igor Montalvão, que deveria assumir a prefeitura até 31 de dezembro em razão da licença médica do prefeito Luiz de Deus (PSD), também tratando as complicações da Covid-19, em São Paulo.
“A prefeitura tem que cumprir uma série de obrigações. Apesar de o prefeito ter sido reeleito, ele precisa fazer uma transição e nesse pouco tempo que resta eu pretendo focar bastante nessa questão também eventualmente para questões que possam surgir, estou lá a disposição da comunidade”, disse Flávio.