PAULO AFONSO – O deputado federal Mário Júnior (Progressistas), a meu juízo, condescendeu muito para tentar reconstruir sua base eleitoral no município.
Alguém pode dizer que, depois de ter metade do grupo diluído, ele não teria opção a não ser, se voltar para o mercado e viabilizar os políticos já prontos, como os vereadores Zé Carlos e Zezinho, mais o ex-prefeito Raimundo Caires, uma tríade para ninguém botar defeito.
Com efeito, o partido continuou forte, mas a um preço que se mostra desvantajoso, a apenas 38 dias da eleição.
Pelos vereadores vá lá, mas aceitar Caires sem que no acordo estivesse EXPLÍCITO que o momento exigiria composição com outros candidatos, foi muito arriscado.
O resultado é que candidatos potencialmente fortes como Paulo Tatu, Edson Oliveira e os jovens que chegaram, ficam sem muita certeza quanto à capacidade que o partido terá de coesão, uma vez que os vereadores com mandato não vão arriscar suas cadeiras no Parlamento para se aventurar numa campanha que se apresenta improvisada, do fim ao cabo.
No Progressistas hoje fala-se de tudo: um quer Galinho (Solidariedade), outro Anilton (Podemos) e tem a ala que namora o prefeito Luiz de Deus (PSD) pensando em sobreviver; falta saber quem ainda torce por Raimundo?, e tudo somado, não se pode esperar boa colheita em 2022, ano fundamental para Negromonte.
Um comentário
Deputado tem que apoia dr.Anilton onde eu andor povo so que careca e deputado apoie Anilton