PAULO AFONSO – O advogado Fábio Almeida tentou renovar a gestão da OAB/Seccional Paulo Afonso e perdeu a eleição. Já declarou em entrevista recente que, o pleito acabou em 2018. Mas segue crítico da atuação do órgão, segundo o qual, na opinião dele, “não tem qualquer autonomia”, e as razões, seriam “a política dos cargos”.
“A lei é absolutamente clara, no que diz respeito à incompatibilidade [de os advogados terem cargos de indicação na administração pública e participarem do último pleito], sabiam tanto que pediram exoneração para não serem impugnados, mas passada a eleição, voltaram”, diz o advogado.
De acordo com ele, reside na ocupação destes cargos, seja em Câmaras Municipais e/ ou prefeitura, por parte de advogados que têm cargos na diretoria da OAB, o fato de questões sociais importantes como a condução da crise sanitária de coronavírus, por exemplo, passarem inócuas, sem qualquer nota pública.
“Isso tira a autonomia e a independência da OAB, como eu na condição de diretoria vou impetrar alguma medida contra um gestor público se ele é meu empregador, ou de alguém da minha diretoria?, você não ver isso nunca. Exatamente por isso a lei proíbe e a OAB aqui é omissa nas questões sociais, você viu alguma nota da OAB sobre a condução da crise sanitária?, sobre as denúncias de inaugurar uma UTI que não existe?, sobre desvios no Fundeb?”, pergunta o advogado.
A queixa, vale registrar, corre amiúde, na boca de outros advogados que preferem se manter em anonimato, mas que, se bem observado, não reuniram forças suficientes para mudar a condução do órgão.
Foto: Google/imagem.
Um comentário
Realmente não vejo nenhuma atitude da OAB sub seção Paulo Afonso , na parte social e outros pontos relevantes de nossa sociedade !!