PAULO AFONSO – Quando o prefeito Luiz de Deus (PSD) terminar seu último expediente na cadeira que hoje oculpa, seja para passar o bastão a outro político à mesma tarefa, seja para continuar, passado o escrutínio das urnas, pode ter dúvidas em muitas coisas que fez de errado.
Eu poderia, da cabeça, citar várias. Não quero ir lá à Secretaria de Esporte e Cultuta para não me aborrecer. Agora, vai descançar bem sua consciência quando olhar para trás e ver o que fez para salvaguardar a vida de seus munícipes no combate à pandemia de coronavírus.
Àqueles que hoje se põem a criticá-lo com a máxima ligeireza o fazem pura e simplesmente por oportunismo eleitoreiro e, como gostam de dizer os populares, dor de cotovelo. Foram lá e foram cá, mas quem vai inaugurar uma UTI completa, como merece o povo, é o médico e prefeito Luiz de Deus.
Atacam a Secretaria de Educação, mas Elza Brito, ao fim de sua gestão se preocupa em não quer ter seu nome associado às más práticas com o erário. Que o diga a Controladoria Geral da União.
O curioso é que tamanha artilharia tem sido bala de festim na opinião pública que, também o diga a consultada feita pelo governo do estado.
No mais é preciso reconhecer que há sim falhas na condução do combate à pandemia, mas nenhuma resultou até aqui em tragédia. Pelo contrário, pela população que tem, Paulo Afonso consegue respirar com atenção frente a outros municípios com as mesmas características.
Amanhã, o secretário de Saúde, Guiarone Garibaldi, fará a prestação de contas, antecipando-se aos “justiceiros”, e fará mais um acerto: gasto controlado. Não haverá nenhuma conta sob a qual se jogará de imediato a suspeição.
Pois, enquanto o governo do estado consultar o povo e levar os números que tem levado, conviria mudar a estratégia, porque não está funcionando.
Como a questão é de muita importância para a população, antes, que essas críticas viessem com objetivo de o prefeito acertar o rumo, que fossem na base da proposta e do diálogo, não desmereceria nenhum concorrente político.
Mas não, são ataques sistemáticos à pessoa do prefeito, ao gestor, aos seus braços nas secretarias, à funcionários etc., fazem fumaça, causam irritação e o que produzem se espraia no tempo, sem, contudo, produzir a sonhada, às vezes até “delirada” alternativa.