PAULO AFONSO – Qual prefeito nesse país, que vive sem saber como será o amanhã bem próximo, com recessão braba, queda livre na arrecadação, especialmente em impostos como ICMS que segundo Gordo de Raimuno (PT), prefeito de Santa Brígida, deve gerar em torno de 30%, devido a crise do coronavírus, e a consequente queda na produção de riquezas, pensa em aumentar despesas com bonificação?, a resposta é: nenhum.
Se puder, quero crer, faria exatamente o contrário. A oposição de Paulo Afonso, propôs o arreganho nas contas públicas por dois motivos únicos: é sempre uma pauta de forte apelo popular, afinal, quem não quer ganhar mais?, e colateralmente, à medida que a gestão não topa, sente o desgaste, enquanto eles, posam de bonzinhos e preocupados com a população.
Percebam que essa bondade não se aplica ao bolso de nenhum dos propusentes e votantes favoráveis aos projetos, a saber: bonificação para funcionários da saúde, à frente do enfretamento da pandemia, e aumento de contemplados no Cartão Cidadania – recursos que advém de receita prória. Se vão mexer no bolso, que mexam no Executivo, é claro.
Dito isso, há sim flancos na gestão da calamidade, no que diz respeito à distribuição de cestas báscias emergências aos trabalhadores como mototaxistas e do comércio informal.
A prefeitura precisa viabilziar essa ajuda com urgência. Há recursos para assuntos emergêcnias, evidente, mas para longo prazo como queria a oposição, seria necessário um sério estudo do orçamento muito minusioso. Ocorre que em tempos de eleição, quem realmente está precucupado com o amanhã?, né.
Eles só pensam naquilo