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Paulo Afonso-BA, 27 de novembro de 2024

Luiz Humberto anuncia a compra de 4 mil testes rápidos e 8 respiradores de UTI, “Com a compreensão de todos vamos minimizar”

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PAULO AFONSO – A sociedade pauloafonsina não acompanha pari passu os dilemas enfrentados pelo poder público nesse momento delicado de enfrentamento da pandemia do Covid-19, porque são tantas coisas que fica realmente difícil observar causa e efeito, do que o prefeito Luiz de Deus (PSD) faz para evitar o mal maior que é a perda de vidas para o coronavírus.

Agentes da vigilância sanitária reunidos no fim da tarde de hoje 06, no ginásio de esportes Luís Eduardo.

O Sistema de Comando de Incidentes, que reúne o secretário de Saúde, Ghiarone, da subprefeitura do BTN, Luiz Humberto, o procurador do município, Igor Montalvão e o relações governamentais, Dernival Oliveira, recepcionou os novos agentes da vigilância sanitária, que hoje tem um quadro com 30 funcionários, anunciou novas medidas urgentes para evitar aglomerações e mais precaução nas barreiras sanitárias, além, evidentemente de agradecer a cada um deles, pelo empenho na labuta.

Luiz Humberto conversou com o Painel e avaliou as ações do município nessa cruzada contra a pandemia.

O secretário anunciou a compra de 4 mil testes rápidos e de 8 respiradores para os primeiros leitos de UTI, e lamentou o oportunismo de fabricantes que agora extrapolam no preço.

“Até contra isso nós precisamos lutar, porque um teste desse que custaria de R$ 30 a R$ 40 reais, compramos a R$ 130; cada respirador que no início da crise custava 52 mil reais, o preço chegou para mim a 130 mil reais, e vamos ver se conseguem logo para entregar, então é um momento muito difícil. Até agora não aconteceu nada em Paulo Afonso, ponto, mas não é porque não aconteceu nada que vamos permitir que aconteça”, disse Luizinho.

Luizinho e Val, secretário de relações governamentais.

Em relação ao afrouxamento da quarentena imposta pelo prefeito Luiz de Deus, de mais 15 dias, que vem sendo questionada pelo setor lojista, o secretário disse que a prefeitura não se fecha ao diálogo.

“Nós analisamos esse primeiro momento, e agora estamos no segundo momento, agora as pessoas continuaram vindo a Paulo Afonso, as barreiras sanitárias nós não conseguimos efetivamente um bloqueio como desejávamos que acontecesse, por uma série de fatores, por exemplo: a Policia Militar quer ajudar, está aí, mas precisa que o comando autorize – agora veio a determinação-, a Polícia Civil e a nossa Guarda Civil Municipal reforçando tudo, mas não é para punir ou castigar, mas para termos força caso precise agir.”

A questão econômica

“É lógico que isso causa impacto. Se nós mantemos o supermercado aberto, porque as pessoas precisam comprar o seu alimento, precisam de uma fonte de renda, encontrar esse equilíbrio é o x da questão, é por isso que a gente passa pelo momento de estresse, e precisamos contar com a compreensão de cada um, agora não pode ser ao bel-prazer de cada um, atendendo interesse particulares, isso não. Não foi o prefeito quem determinou o que é serviço essencial, foi o mundo. Fomos mais duros no primeiro momento e agora houve uma flexibilização.”

As falhas no segundo decreto

“Houve, apesar de estar implícito que as não excepcionalidades podem ser discutidas com o secretário [Ghiarone] eu já disse isso aos empresário que conversaram comigo, percebo o desespero como se fosse o final do mundo e não é. Alguns casos foram conversados comigo, e nós não podemos impedir que o comerciante receba o recurso do que ele já vendeu, até porque ele precisa para pagar suas despesas, é preciso ver a melhor forma de fazer para evitar tumulto.”

De acordo com Luizinho, os donos de óticas argumentaram que precisam fabricar as lentes dos pacientes e que o fato de estar fechadas poderia prejudicar a saúde deles.

“São muitas óticas em Paulo Afonso, mas note que é um segmento comercial que não há muito movimento, é um setor tranquilo, diferente de lojas que vendem sapato, confecções artefato de couro etc., o nosso receio é de evitar essas aglomerações. ”

Acredito que as aglomerações que se formaram esses dias, deram margem para questionar a quarentena só para o setor lojista.

Não sabemos de onde saiu essa história de que vai faltar comida. Não vai faltar nada. O abastecimento, o transporte de carga – as essenciais- entram no município sem qualquer problema. Agora as pessoas precisam entender que não compete ao município contratar pessoas para controlar fila em bancos, até porque eles lucram uma enormidade e têm a obrigação de custear isso; de supermercados de A ou de B, que estão faturando muito e até, ficamos sabendo, aumentaram os preços, coisa que o Procon deve estar atento, isso não é para a prefeitura. Ou eles são parceiros ou não são, e se não for nós vamos fazer entender que cada um tem sua responsabilidade.

A importância dos decretos

Os decretos têm a responsabilidade de manter a saúde e a vida das pessoas. Nós precisamos evitar a todo custo aglomerações, eu tenho repetido sempre que não vamos conseguir 100% de sucesso, acho que Paulo Afonso não foi escolhido para ser o paraíso em meio ao caos, mas com responsabilidade, com diálogo podemos minimizar.

Um comentário

  • Ate a presente data a prefeitura não fez o básico cade as mascaras o álcool em gel .

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