PAULO AFOSNO- A bem da verdade, o fato de não haver uma oposição coesa, leia-se: que defenda os mesmos interesses, dá certo alívio à gestão de Luiz de Deus (PSD).
Hoje não se ver os duros combates de eleições passadas, porque Mário Galinho (SD) nem sempre está pautado pelos mesmos acertos de Bero do Jardim Bahia (PT) e Marconi Daniel (Podemos) do grupo opositor ao dele.
Como até o momento se apresentam 4 pré-candidaturas: Raimundo Caires (Progressistas), Anilton Bastos (Podemos), o próprio Mário e Luiz que tenta a reeleição, a coisa ficou bastante fragmentada.
Mas ontem pode ser percebido como a coisa estaria caso houvesse alguma combinação dos blocos contra a gestão. A sorte é que o secretário de Saúde, Ghiarone Garibaldi, tem todos contra si.
Na sessão de ontem, nem mesmo os vereadores da bancada da situação, a começar por Marcondes Francisco (PSD), quis falar, ou melhor, responder sobre: a morte da jovem no Hospital Municipal, a falta de medicamento, e no geral, o atendimento à populaçaõ nos postos de saúde. Pauta levantada pela oposição em bloco.
O governo já age nos bastidores
O governo pode não deixar isso claro, mas escuta bem o que se diz por aí sobre a saúde, um interlocutor de Luiz de Deus assegurou ao Painel que, o prefeito foi posto a par de tudo, e hoje [terça] o secretário seria convidado a uma atenção especial sobre o ruído das ruas.
Resta esperar para ver se a pasta consegue se organizar não por receio do que diz a oposição, mas pelo que ressoa do povo.
Aqui é importante dizer que a oposição não está inventando nada. Pode exagerar aqui e ali, mas está respaldada pelos fatos.