PAULO AFOSNO – O secretário de saúde Ghiarone Garibadi, disse ontem em coletiva, que por questões de ética [não adianta inistir] não vai identificar as pessoas que vão fazer teste sobre o coronavírus.
“A vigilância tomando como base a questão privada de cada pessoa, certo, não divulga os nomes, não diz quem são, não diz se é adulto, criança ou idoso, não adianta perguntar, porque nós não fornecemos por questão de ética essa informação”, avisou o secretário.
Porém, como já é do conhecimento de todos, ao anunciar o primeiro caso suspeito, fomos informados que se tratatava de uma jovem de 23 anos. Ela testou negativo para o coronavírus e já está fora da quarentena, disse Ghiarone.
No casos dos dois irmãos que também apresentam os sintomas, eles aguardam o teste em isolamento doméstico. Ghiarone disse que eles vieram da Itália. “Quando a vigilância coloca ‘isolamento doméstico’ a pessoa não pode sair, é um caso de saúde pública.”
O decreto de emergência do prefeito Luiz de Deus
“O decreto [publicado ontem] é para dar mobilidade à vigilância e à Secretaria de Saúde, em cuidar desses casos, e cuidar das barreiras sanitárias, além de ter um acesso mais fácil à compras de alguns medicamentos que se faz necessário, sem a burocracia das licitações. É importante dizer também que só é permitido comprar sobre a pandemia que está instalada no mundo todo.”
Na Educação
A secretária de Educação, Elza Brito, estava com Ghiarone na coletiva e justificou o cancelamento das aulas como ação preventiva.
“O ano letivo é baseado numa portaria, e a gente vai dizer em consonância com o Conselho Municipal de Educação – que está presente – discutindo também isso-, e aí nós vamos garantir os 200 dias letivos e as 800 horas mínimas para esses alunos; mas no momento o primordial, o essencial é garantir a segurança dessas crianças, jovens e adultos que estão na escola. Nós vamos antecipar o recesso escolar que seria em julho. Agora uma semama, e a partir das notas técnicas emitidas pela Secretaria de Saúde, nós vamos ampliar para dar condições de segurança aos nossos alunos”, disse Elza.
Ainda de acordo com a secretária, são 17 mil anulos e 800 profissionais na educação. “Então temos que manter a tranquilidade e orientamos os pais para que as crianças tenham higiene em casa, lavando bem as mãos; mas no momento realmente é uma medida necessária.”
Painel com produção Thiago Santos.