PAULO AFONSO – Pela manhã e ainda em curso, a manifestação pedindo Justiça no caso da morte da jovem Edilaine Rocha de 28 anos e do seu bebê, no último domingo, 1º de dezembro, no hospital Nair Alves de Souza, reúne familiares, populares, amigos e políticos que entendem ter havido negligência do Hospital.
Depois de um silêncio grandioso, e de muito protesto pelas redes sociais a Chesf enviou uma nota à imprensa mostrando praticamente um boletim com todo o atendimento prestado à jovem, em cuja morte foi consequência de eclampsia.
Contudo, a nota não convenceu os familiares que a acompanharam nos dias em que ela dera entrada já com muitas dores e com a gravidez avançada, segundo a mãe, passava já alguns dias dos nove meses.
Ainda, vale dizer, numa semana em que o Hospital sofria uma baixa na sua equipe médica decorrente do encerramento de contrato da empresa Pressau. A questão está sendo resolvida, conforme declarou Adriano Soares da Costa, diretor de gestão da Chesf.
De acordo com as pessoas que participam da caminhada, “Os familiares rezaram o Pai-Nosso, pediram por Justiça e estamos todos muito revoltados, tristes e nos sentindo desamparados”, relatou uma das protestantes.
Os parlamentares Mário Galinho (SD) e Moreirão (PSC) também estão com o povo.
A caminhada saiu da Praça das Mangueiras, com faixas, camisetas e cartazes pedindo Justiça. Um carro de som acompanhou a marcha; ao chegarem em frente ao Hospital Nair Alves de Souza, onde entraram, o som foi desligado.
A mãe da Edilene e os outros parentes fizeram um silêncio doloroso, mas não estavam sozinhos. Cada pessoa que se dispôs a caminhar com eles dividiu a tristeza que hoje toma a família da área rual de Paulo Afonso, do povoado Barriga.
Veja o vídeo do momento de oração:
Um comentário
Vc como sempre competente nas suas colocações parabéns ivone.