PAULO AFONSO- O secretário de saúde, Guiarone Garibaldi, concedeu entrevista agora à RBB, e comentou a situação periclitante da falta de médicos no Hospital Nair Alves de Souza.
Guiarone começou falando que as pessoas espalharam pânico sem ouvir bem os lados. “A gente precisa ter a informação pelos dois lados, eu reconheço o que a empresa fez pelos médicos [Pressau], que sempre pagou direitinho, mas Sandro Robson [administrador do Hospital] disse que não faltou assistência, tinha um problema com relação à ortopedia.”
Guiarone explicou ainda que a questão salarial, imposta pela empresa vencedora da licitação estava sendo negociada com os médicos. “Eu fui até lá no domingo e vi que a situação naquele momento da saúde estava mantido. A Chesf não pode provocar uma desassistência porque ela está sob ordem judicial. Então são uma série de fatores que precisamos levar em consideração, eu não estou defendendo a Chesf, mas precisamos levar em conta uma série de fatores.
No dia 1º de janeiro a Chesf da adeus
“Minha ida a Foz do Iguaçu foi exatamente para estudar o modelo de gestão que lá é exitoso e trazer para cá porque no dia 1º de janeiro de 2020, 25% da operação e administração do HNAS será assumido por algum enter da federação, seja a União, o estado ou o município e eu estou preparando o município para esse evento, porque já pensou se não preparamos e a coisa cai direto?”
Guiarone disse que a empresa que não quis prorrogar a assistência não pode deixar as pessoas sem médico. “Monitorei tudo e teve até remoção, e nós no Hospital Municipal estávamos preparados caso houvesse alguma necessidade; essa situação não pode perdurar de forma alguma, por isso viajei – não foi turismo- foi muito trabalho para sabermos como vamos fazer, tudo isto será repassado ao prefeito Dr. Luiz”.
Foto: Rádio Bahia Nordeste.
