ELEIÇÕES 2020: A separação entre os políticos Luiz de Deus (PSD) e Anilton Bastos Pereira (Podemos) é como um rio que corre para o mar, não tem mais jeito. Aconteceu e é irreversível.
Conversando no último fim de semana com assessores próximos aos dois políticos, parentes e aliados de última hora o clima entre eles é de muita indigestão, perplexidade, revolta e um desejo profundo de ir à forra nas urnas. Isto modulando bem de um lado para outro.
O terreno é acidentado, mas a conjuntura rearranja as forças. Se de um lado o PP começa a reagir separando o joio do trigo, e se junta a Anilton que espera também por Raimundo Caires (PRB), que por sua vez, espera por Mário Galinho (SD), Luiz de Deus põe sua gigantesca máquina para trabalhar embelezando a cidade e prometendo empregos.
Mas não é só isso. No campo político conta com aliados de peso grande como o irmão Paulo de Deus, o filho Lulinha e empresários renomados que lhe prometeram aliança.
E Galinho, fica com quem no final?, bom, até agora o vereador jura que fez a melhor opção aliando-se com o povo. Contra todos eles. Isto é dito até chegarem as primeiras demandas justo do dito “povo”.
É forçoso reconhecer que com os extremos bem definidos, os candidatos que não têm dinheiro e/ou carisma vão precisar se aglutinar. Eis o fato.
Se com Anilton não terá mesmo ligação possível. Resta o outro lado. Mas que se diga: a travessia de uma ponta a outra é cheia de bombas e trechos movediços.
Contra o prefeito tem uma máxima: beleza não se põe em mesa. Lembrai-vos!