PAULO AFONSO – O sábado do Jazz Festival 2019 foi marcado por dois grandes shows, quando o músico Luciano Magno e Zé Renato ousaram em tudo, de Luiz Gonzaga a Vinícius e Tom.
Dessa forma preparam o espírito para mais de uma hora do medalhão João Bosco. Não há da minha parte qualquer imparcialidade, porque ouvi-lo cantar “Jade” não me permite isso.
Quando se fecha os olhos e se pensa em um século de MPB, João Bosco é aquela imagem inescapável. Na Praça das Mangueiras, o compositor mostrou um vigor impressionante. João Bosco conversou com seu Trem Bala, e tocou os corações com “Desenho de Giz.”
Apaixonados e amantes da MPB tiveram um raro privilégio ontem, pena que muitos deles são sabiam da festa e a perderam.
O secretário Jânio Soares que vem escapando na sua pasta, andava pelos arredores da Praça falava com um e outro, mas não subiu ao palco.
Nós ficamos em pé por horas por somos carentes de shows como esse, porque vale demais a pena ver que artistas como João Bosco celebram sempre sua coerência, não houve nenhuma estranheza: esperava-se que ele arrasasse e assim o fez.
João Bosco sempre coerente: arrasando!