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Paulo Afonso-BA, 25 de abril de 2024

Marconi Daniel afirma: “80 milhões de reais alienam recursos e comprometem o futuro de Paulo Afonso”

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PAULO AFONSO –  Com os progressistas vencidos no lance, restou apenas um argumento à posição: demonstrar por A mais B que o projeto com alterações na Lei Municipal 1.426/19 que autoriza a prefeitura contrair o empréstimo de 80 milhões de reais, comprometerá o futuro financeiro do município.

Lideranças governistas insistiram que não havia projeto novo, mas a redução na pesada taxa de juros que serão cobradas ao final de carência de dois anos.

“O que se trouxe a esta Casa é uma modificação para baixar as taxas de juros, se nós não aprovarmos o que trouxemos hoje, continuará a cobrança no que tinha sido aprovado anteriormente”, argumentou o vereador Leco (PHS).

Ainda segundo o vereador, o que se tinha antes era um juro de 172% para serem pagos ao fim de um ano. “Hoje há uma possibilidade junto com a União, de o município pagar a União que devolve à Caixa Econômica, sendo assim cai para 119%.”

O vereador Marconi Daniel (Podemos) seguido pelo colega Bero do Jardim Bahia (PT), reafirmaram que a alteração compromete recursos de gestões futuras nas área de educação e saúde.

“O povo de Paulo Afonso precisa saber que esse recurso de 80 milhões de reais vai alienar o dinheiro do município para fins políticos, qual obra aqui foi apresentada com relação a esses 80 milhões?; falam que é para benefício e geração de emprego, empréstimo não significa geração de emprego, a prefeitura recebe 35 milhões de reais mês e onde está o dinheiro da prefeitura?” questionou Daniel.

Daniel revelou ainda estar surpreso com mais uma banca de advogados contratados pela prefeitura no valor de 800 mil reais.

“E lá já se tem Finco, Lavreda, Tenório entre outras e ainda mais vinte advogados que são trabalhadores comprometidos e competentes; então fica a minha pergunta: como é que eu preciso de dinheiro se eu gasto tanto?, nenhuma dessas consultorias podem orientar que Paulo Afonso não precisa desse dinheiro?”

“Eu voto contra porque amanhã não quero ver a receita da educação comprometida, nem a da saúde, estive na Caixa e o gerente me disse: Marconi se o FPM não entrar vamos para o ICMS, se não tiver vamos para qualquer receita porque banco não perde dinheiro para ninguém”, finalizou o vereador, acrescentando que a Câmara aprová-lo é uma irresponsabilidade.

Ao final de tudo, deu o óbvio. Os vereadores seguiram sues líderes e votaram empatando em 7 a 7, deixando Pedro Macário para matar no peito pela 3ª vez.

Em breve a sociedade vai saber ou melhor sentir quem está com a razão.

 

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