PAULO AFONSO – O vereador Mário Galinho do Solidariedade, começou seu discurso, nesta 4ª feira 11, na Câmara Municipal, desmentindo a informação de que o município tenha faturado com a Copa Vela, especialmente o mercado hoteleiro e os comerciantes.
“A nota soltada pela prefeitura é um absurdo, dizendo que a rede de hotéis estava cheia e o comércio contratando, eu fui ver e pelo amor de Deus, esse tipo de informação não pode ser antecipada, eu tenho certeza que a ASCOPA e a CDL não vão corroborar com isso.”
Em seguida Mário pediu um minuto de silêncio pelo “samba do crioulo doido” que está a administração de Luiz de Deus. “Um dia coloca um secretário, no outro tá morto, no dia seguinte também. E ainda manda chamar um secretário em Recife como se aqui não tivesse ninguém com capacidade; além do que nos hospitais as pessoas estão padecendo.”
Marconi Daniel (PHS) aparteou: “Vossa excelência falou sobre o HMPA e quem estava lá é o atual secretário de saúde, Guiarone que veio aqui e fez uma promessa que, em julho do próximo ano ele entregaria aquele hospital com 350 leitos, nós vamos ter que cobrar muitas coisas dele.”
Galinho respondeu que antes, é preciso saber se ele [Guiarone Garibaldi] vai amanhecer no cargo. “Porque hoje tá assim né?; entra um e sai outro, eles não sabem sequer quem são os secretários, nestes quase três anos eu não tô vendo nada além da falta de respeito e de compromisso com o povo.”
Galinho denunciou ainda o estado periclitante do Hospital Nair Alves de Souza cujo tio está internado. “Eu fui lá e testemunhei, estão pedindo lençóis para encostar a cabeça.”
O vereador disse que falta no município uma gestão que respeite o cidadão. “A gestão daqui é uma palhaçada, e uma vergonha. Entra Kikina aí sai Wilson, depois entra Chico e sai Ivaldo, e entra Guiarone, que ninguém sabe se fica até a próxima semana.”
“Venham para cá discutir os projetos dos 80 milhões, porque não tem um real para comprar um tijolo para o hospital.”
Galinho disse ainda que o recurso continua indo para “as panelinhas” 0 milhões para uma empreiteira, 5 para outra e quem perde é o povo de Paulo Afonso.”