PAULO AFONSO- Quando Tânia Francinete Menezes morreu neste sábado 14, aos 44 anos. Polícia Civil investiga a causa da morte.
À Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, onde estivera muitas vezes, desde 2015, para tentar escapar das constantes humilhações, surras e xingamentos do ex-marido, Evandro César da Silva de 47 anos [preso], ela se queixou da falta de atendimento psicológico disponibilizado na rede pública “apenas um por mês”.
E assim, deprimida, machucada e sem condições de reagir, infelizmente, Tânia morreu no último sábado 14. “Ainda não sabemos como foi, vou ao hospital [Nair Alves de Souza] agora e apurar a causa da morte” disse a delegada Juliana Fontes, que investiga o caso e falou há pouco com a imprensa.
Ao Painel, Juliana descartou a possibilidade de feminicídio. “Nós ainda não concluímos as investigações, a Tânia ficou internada alguns dias, mas ela não foi vítima agora do ex-marido porque ele está preso desde o dia 03 de julho, portanto há mais de dois meses, e eu tive garantias de que não saiu de forma alguma do presídio”, informou Juliana acrescentando que foram dez inquéritos contra ele: “A maioria por injúria e/ou ameça.”
No Facebook, Sarah Pires escreveu: “Descanse em paz minha querida amiga, vou guardar em meu coração o seu sorriso e a pessoa fantástica que você foi em vida um ser humano de coração bom e sempre disposta a dar uma palavra de conforto.”
Foto: Facebook
Um comentário
A morte é a consequência dos fatos.
Quem praticou o crime,praticou de dentro se um sistema carcerário